Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias

Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias Jefferson Costa




Resenhas - Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias


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Wilber.Lacerda 15/08/2024

Uma hq linda e nostálgica
Para mim, que cresci em uma pequena cidade do interior, ouvindo as histórias dos mais velhos, bateu a nostalgia ao ler essa obra. Muito linda. Vale a pena a leitura.
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Tarso 23/07/2024

Me fez relembrar estórias
Narra o cotidiano, a dificuldade, alegrias e tristezas, um retrato da simplicidade e da vida dura de muitos dos nossos pais e familiares. Um clássico dos quadrinhos nacionais, uma obra maravilhosa.
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Marieliton M. B. 04/06/2024

Histórias que todos carregamos desde nossa semente
Jefferson Costa já se provou um excelente quadrinista com o ótimo Jeremias: Pele. Nesse trabalho totalmente autoral, ele vai ao resgate das histórias de origem de seus avós e pais, mergulhando numa vivência que talvez hoje muitos brasileiros achem coisas de outro mundo.

Mostrando a dura vida das famílias que vivem no interior do Brasil, o quadrinista usa de causos e rotinas que eram comuns a todo sertanejo.

Quem tem em seu passado alguma ligação com a vida no interior, vai conseguir se identificar bastante com esse quadrinho.

Pra não dizer que curti tudo nesse quadrinho, apontaria apenas algumas ilustrações um pouco confusas de interpretação. Mas que no geral, não impactam tanto na experiência de leitura.
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Gustavo 26/03/2024

Decepcionante
Fui com uma expectativa alta nessa obra, pelo fato do PN vender muito bem seu materiais. Pontos positivos é a carga de informações do interior do Brasil que é passado na obra, muito bem colorido e com uma ilustração que combinou. Ponts negativos são as história... Talvez elas funcionem melhor sendo narrada por uma pessoa, que pode mudar a intonaçao da voz, fazer caras e bocas, mas no papel ficou entediante.
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Nessa 08/03/2024

Há meses , quiçá anos na minha prateleira me apaixonei por sua estética logo pela capa.

Uma HQ muito bonita , com desenhos muito bonitos e o texto verdadeiro , podendo ter acontecido a qualquer família que conhecemos.

Vale estar na coleção e a leitura foi um prazer
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Ana 29/02/2024

ESSA HQ É LINDA DEMAIS!!!! Logo na primeira pagina ja estava apaixonada e emocionada, mas as próximas paginas derramavam beleza pelos traços, cores, composições.... Amei muito!
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Beatriz3345 05/01/2024

Um trabalho muito lindo e sensível
Essa HQ é um trabalho muito cuidadoso na construção de sua narrativa, mas requer atenção e engajamento do leitor para perceber as mudanças de ponto de vista ou as idas e vindas no tempo.

É uma história muito pessoal ao mesmo tempo que trata de elementos de memória coletiva e ancestralidade (talvez justamente por isso) com o qual muitas famílias brasileiras, principalmente migrantes do nordeste, podem se reconhecer um pouco.

Linda arte e um trabalho admirável.
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FerBonomo 31/12/2023

Realidade que confronta.
Quase uma autobiografia do autor, nos mostra a realidade de duas famílias que se encontram em meio às dificuldades que vivem para se manter e sustentar, passando as gerações e mostrando as diferenças de tempo no nordeste.
Eu amo a escrita com sotaque e a trilha sonora apresentada aqui
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Paulo 26/12/2023

Assim como as histórias de nossas famílias, nunca as conhecemos na ordem como elas aconteceram. São sempre fatos que puxam ideias e acontecimentos que se sucederam ao longo de várias décadas. Como um bom contador de histórias, Jefferson Costa nos apresenta à história de sua família que viveu no interior do nordeste em Várzea da roça. Ali somos apresentados a todo um elenco de personagens como Zeca, Vaninha, Cotia e tantos outros. Em suas histórias veremos a busca diária pela felicidade e pela sobrevivência diante de todos os obstáculos que a vida pode apresentar. Encarar a fome, a falta de oportunidades, a frustração de um negócio que não deu certo ou até acidentes que podem tomar uma vida jovem. Tudo isso está presente nas histórias apresentadas por Jefferson Costa onde ele irá nos presentear com os relatos íntimos de uma família que sempre buscou perseverar e seguir em frente mesmo quando os obstáculos eram enormes.


Para aqueles que conhecem Jeremias - Pele e Jeremias - Alma a arte do Jefferson é bastante particular. Sua apresentação de personagens bebe de uma conexão com a realidade que é incrível. Ao mesmo tempo, ele sempre consegue inserir algum elemento insólito em seus quadros, seja com uma deformação ou uma refração da luz diferente que torna o que está sendo visto no quadro diferente do que deveria ser. É como se a arte do Jefferson fosse a arte do Jefferson. Não há outra pessoa capaz de fazer o que ele faz porque seus traços, formas e angulações são particulares. Mais do que nas histórias do Jeremias pela Graphic MSP, aqui suas páginas são muito livres, o que dá uma impressão maior a respeito do que ele consegue fazer artisticamente. Não parece um cenário inspirado em alguma, parece uma informação das memórias do artista. Tudo é mais verdadeiro porque existe uma aura de afetividade que permeia o que está sendo desenhado. Para mim, a arte específica do Jefferson casou perfeitamente com a história que ele queria contar. Não consigo imaginar outra pessoa desenhando esse quadrinho. Jefferson dosou bem os momentos em que ele deveria ser prolixo e os que a arte precisava brilhar mais. Tem um momento mais para o final em que os balões de fala são bem escassos. É um momento em que devemos observar os quadros (que são grandes, por vezes de página inteira) falarem por si sós.


Ao que ficou claro no posfácio, essa foi a primeira vez em que Jefferson Costa fez o roteiro e a arte de um quadrinho sozinho. Sem companheiros. Isso pode ter ajudado no sentido de que essa é uma história que precisava ser contada por quem a ouviu ou a experienciou. Temos um caleidoscópio de histórias que se alternam uma após a outra. Elas não seguem exatamente uma linearidade, mas é possível compreendê-las numa boa seja a partir do jogo de cores, da mudança de tema ou com um simples recordatório. Não fica complicado para o leitor entender o que está acontecendo. As narrativas vão ganhando mais e mais detalhes à medida em que vão se sucedendo. Algumas delas são bem pequenas e acabam rápido enquanto outras seguem conosco até o final. Todas são bem amarradas e algumas tem um final mais aberto, deixando para a interpretação do leitor. Há uma progressão e desenvolvimento dos personagens que é bem nítida, principalmente nas três histórias principais: a de Vaninha, que busca o sonho de poder estudar e se tornar professora; ou a do jovem menino que foi para a cidade estudar em um colégio interno, mas que a vida acabou lhe dando um revés; e Zeca e Cotia, a mãe e o pai que precisam superar todas as adversidades que lhes apresentam.


Adorei que o Jefferson manteve a forma de falar das pessoas que viviam na região. Até porque ninguém fala de forma erudita o tempo todo. Quando reproduzimos a forma de falar autêntica das pessoas, damos ao leitor um grau de verdade maior ao que está sendo narrado. Existe a forma de falar, os sentidos secretos escondidos nas frases, a familiaridade do tratamento. Tudo embutido numa simples frase emitida através da sonoridade. Jefferson também insere trechos de cordéis que servem para oferecer pistas do que vai acontecer a seguir, oferecem um clima para podermos acompanhar a vida dessas pessoas ou mais para oferecer um espectro de abstração e imaterialidade ao que está acontecendo na história. Até porque a escrita de cordel brinca com nossa percepção e nossa capacidade de compreender elementos simbólicos. Vale destacar também a presença de alguns trechos do Adinkra de origem africana. Isso porque o autor vai trabalhar bastante a questão da ancestralidade.


E por falar nela, a ancestralidade está na própria razão de ser daquilo que está sendo contado aqui. Um dos propósitos da existência de um griot, ou seja, de um contador de histórias é manter a memória viva daquilo que já aconteceu na história de um grupo de pessoas. O que Jefferson faz aqui é justamente isso. Lembrando que um griot é alguém que conta histórias a um público que precisa ser mantido cativo em suas descrições e narrativas. Ou seja, o griot pode exagerar nas histórias ou inserir elementos insólitos ao que está contando. Não se trata de uma mentira necessariamente, mas de um exagero para que o público fique surpreso, tenso, consternado ou atento. Na fala de um griot, existe uma preocupação com o ritmo, a entonação, a cadência. As frases parecem estar sempre certas, como se o propósito de existir delas é estar uma após a outra. Essa busca pela ancestralidade leva o narrador a mergulhar fundo nas histórias de seus familiares que podem ser situações do cotidiano, dramas familiares ou até narrativas insólitas como quando o menino vai a floresta catar um caju em uma árvore que se diz ser amaldiçoada por fantasmas.


Acompanhamos toda a dificuldade de vida dessas pessoas. Como Zeca e Cotia que sempre tiveram problemas para se casar já que o pai de Cotia entendia Zeca como um malandro e alguém que não merecia ter a mão de sua filha. Zeca procurou investir sua vida para melhorar a vida de seu povoado, fazendo negócios que eram arriscados e o colocou em situações bem complicadas. Ele buscava a todo custo conseguir o respeito e a admiração de seus pares. Só que a vida provoca acidentes e para alguém que arrisca tanto, as perdas podem ser incomensuráveis. Já Cotia é uma mulher endurecida pelo sol do nordeste, precisando cuidar de seus filhos enquanto espera o marido retornar de seu trabalho. Essa espera pode ser árdua e levar a momentos difíceis onde ela precisa de toda a sua força para poder continuar vivendo. Mesmo asssim, ela consegue criar seus filhos e passar valores a eles. Gosto de pensar em Zeca e Cotia como uma família de verdade, não dessas famílias de margarina que vemos em outras histórias. Afinal, nem tudo na vida são flores e em vários momentos passamos por situações difíceis que nos tiram o chão. O importante é nunca nos deixarmos abalar pelas rasteiras que a vida nos dá.



E por falar em dificuldades precisamos falar de Vaninha que é uma menina que vai em busca de estudos. Mas, a falta de oportunidades em educação no lugar onde vive se coloca como um enorme obstáculo a ela. Graças à sua dedicação algumas portas se abrem, mas para alcançar seus objetivos ela precisará fazer alguns sacrifícios. Ou o menino que pensava estar com a vida encaminhada ao seguir para uma cidade onde oferecia mais opções, mas que se vê retornando ao seu lugar de origem em uma situação pior. Para precisar sobreviver, vai ter que deixar de lado o mundo mágico das palavras que lhe foi apresentado outrora. São duas vidas que são colocadas lado a lado e que cujo desenvolvimento oposto é bastante interessante porque mostra que a vida real é muito mais dura do que parece. Nem sempre é possível alcançarmos aquilo que desejamos e nos tornamos reféns daquilo que nos é apresentado. Resta a nós lidar com dignidade com o que nos é dado.


Roseira, Medalha, Engenho e outras Histórias conquistou o meu coração pelo sentimento e pela verdade que é apresentada em suas páginas. Seus personagens são tão reais que eu poderia imaginar cruzar com eles na rua, embora eles morem longe demais de mim. Suas narrativas de vida podem ser associadas às dificuldades de pessoas que já passaram por esses momentos em suas vidas. Quando buscamos nossos antepassados, seguimos em busca dos pequenos tijolos que constituem as fundações de nossas existências. Ao entrarmos em contato com suas vidas, não parecemos tão sozinhos no mundo e compreendemos que nossas vidas estão entrelaçados por fios que se estendem por décadas e mais décadas de esforço, suor e sangue que foram derramados na Mãe Terra. Se vale a pena leitura? Com certeza.

site: https://www.ficcoeshumanas.com.br/post/resenha-roseira-medalha-engenho-e-outras-hist%C3%B3rias-de-jefferson-costa
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Minhas Leituras 2023 14/12/2023

Roseira Medalha Engenho e outras histórias
Uma linda narrativa sobre busca de identidade, construida a partir dos relatos de familiares do próprio autor, Jefferson Costa.
A narrativa é inovadora pois rompe com o padrão linear e cronológico estabelecido, se alternando em diferentes tempos e locais. Além disso, a linguagem é quase "fonológica", remontando o dialeto das pessoas daquela região e fazendo uma imersão ainda maior na história.
Em relação as ilustrações, só posso dizer que são perfeitas! As cores, as expressões, as paisagens, tudo maravilhoso! ?
Vale muito a pena ler! ??
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Felipe HQs e Mais 08/12/2023

Uma colcha de retalhos de memórias e tradições
Uma colcha de retalhos é algo belo e instigante. Como pode uma montoeira de pedaços de tecidos compor um material tão bonito?

'Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias', quadrinho da editora Pipoca & Nanquim, tem em suas guardas - aquelas páginas iniciais e finais de uma obra - coloridas colchas de retalhos, que nos contam o que leremos a seguir.

Jefferson Costa, já conhecido por seus trabalhos nas Graphics MSP de Jeremias, traz em 'Roseira' uma linda colcha das histórias de seus pais e avôs. Ambientada na rotina da vida na roça, nos sertões do nordeste, 'Roseira' é uma delícia poética de se ler.

As falas, escritas com a fonética de variados sotaques, trazem o leitor pra perto do cotidiano dos personagens, de suas histórias e suas tradições. Eles nos contam suas histórias, de uma forma não linear, em um quadrinho que emociona aqueles que já tiveram a chance de viver em pequenas cidades, com uma vida mais simples e mais ligada à natureza.

Elogiar os desenhos de Jeff é chover no molhado (aliás, que forma linda ele encontrou pra retratar a chuva!), então vou te convidar pra ver as cores desse gibi. As águas do rio, o entardecer, tudo na roça que o autor traz ao papel é lindo!

Os retalhos das memórias e das histórias de Jefferson são costurados em uma colcha digna de figurar ao lado das melhores obras do quadrinho nacional! E você, já leu essa HQ? Conta aí e me siga lá no Instagram: @hqsemais
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Brenda.Lima 24/09/2023

Muito bom
Livro muito bom, me lembrei muito da infância no interior, acredito que essa dinâmica de misturar passado e presente atrapalhou um pouco a minha leitura, mas eu gostei!!
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Paulinho 02/09/2023

Entre Cores e Lembranças
“A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto.”

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 20ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 138.

“Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias” segue essa ideia narrativa do nosso querido Riobaldo. De maneira não linear acompanhamos o cotidianos de diferentes personagens, em diferentes tempos e lugares como parte da vida de Vaninha. Dizer isso pode soar pouco. A vida cotidiana, simples, os afazeres domésticos, o trabalho na roça, as brincadeiras de criança, os medos, os receios, as perdas, os sonhos, mas tudo isso compõe o que há de mais importante numa história: a vida.

Eu fiquei deslumbrado com essa obra, me emocionei em algumas passagens. Primeiro, porque a arte é deslumbrante, é um dos trabalhos gráficos mais bonitos, mais belos que eu já vi. O uso das cores é hipnotizantes, os quadros nos convidam à contemplação, é algo realmente único. Segundo, porque em muitos aspectos, minha vida estava retratada ali. Minha infância no interior da Bahia, o trabalho, as brincadeiras, os medos. Foi uma imersão muito profunda e muito poética.

Eu tive o prazer de conhecer o Jefferson Costa, na Flipelô de 2023, e ele me contou que esse era o trabalho da sua vida, e depois de ler eu entendi perfeitamente a sua felicidade em realizar tal feito artístico. Quando contei a ele um pouco da minha história ele me apontou uma página (pp. 15) e eu me vi ali desenhado ouvindo a avó contar histórias de assombração. Caso não tenha ficado claro eu estou tentando convencer você a ler essa HQ. Leia-a!

Quem me acompanha aqui sabe que minha HQ favorita é “Persépolis” da Marjane Satrapi com a qual me conectei de uma maneira tão íntima, a minha segunda “Watchmen” de Alan Moore e Dave Gibbons, principalmente, pela reflexões filosóficas dramatizadas na trama de forma tão impactante e “Cumbe” de Marcelo D’Salete por ter me impactado de uma maneira vertiginosa. Incluo agora entre os trabalhos de HQ que mais me tocaram “Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias” de Jefferson Costa. Concluí a leitura imaginando quando poderia reler e encontrar novamente, Vaninha, Zeca Preto, Cotia e as cores.
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Emerz 17/07/2023

A tempos que queria ler e a tempos que precisava de uma leitura dessas. Jefferson Costa entrega uma verdadeira obra aqui.

Uma outra linda entre ilustrações, textos, histórias, memórias, momentos, passado, pessoas, histórias, nordeste.

Não tenho muito o que falar, pois é tudo muito pessoal pra mim, uma obra sobre uma realidade onde existo e conheço, sobre o povo que componho e me compõe.
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Allison 15/07/2023

Boa historia com ótimos quadros, mas que trava no mesmíssimo problema da caricatura
A montagem da narrativa e todos os seus momentos "herméticos" me tiraram muito da obra, fazendo com que em diversos momentos eu me afastasse de certas partes da historia, as esquecendo, e fazendo com que muitos personagens aqui presentes se tornassem irrelevantes.
É uma pena, pois, ao se montar o quebra cabeça, e tornando a narrativa linear, é possível enxergar boas historias, nada ótimo a meu ver, porém muito boas.
Um problema, que talvez seja só meu, é a voz de alguns personagens, por se passar pelas bandas de cá do nordeste, a voz de alguns personagens ganham uma forte indicação de sua origem a ponto de soar, como posso dizer, "forçada", entendo que, essa minha percepção possa vir do fato de que em outras obras é muito claro que os autores não tem domínio do dialeto que ele quer usar e acaba criando essa coisa estranha, o que parece não ser o caso aqui, visto que o autor tem conhecimento da fala que utiliza, e mesmo assim, em muitos momentos ele perde a mão, criando algo não natural, criando assim uma caricatura do povo que vive naquela região.
Há grandes momentos aqui, principalmente no que tange a historia do Zeca, a minha historia favorita, principalmente visualmente, o autor consegue criar grandes quadros sobre este senhor que ao buscar o respeito da pessoas da região acaba esquecendo de sua família.
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