Resenhas - naná descobre o céu

Mel 19/03/2022

Gostei mas me decepcionei
O livro é muito bom. Mas o final é muito triste.
Tem uma guerra e quase todos os indígenas morreram

Tami.schim 03/04/2021

Naná descobre a realidade
🍃Esse não é um livro somente para crianças. É assim que eu começo a falar de Naná Descobre o Céu. Eu ganhei este livro em meados de 2010, tinha 10 anos de idade, lembro que na época era uma leitura bem extensa, apesar de morar em bibliotecas, ele é um livro infantil que dispõe de mais textos do que imagens, e isso é importantíssimo pra desenvolver um leitor que não terá preguiça de ler. O livro possui cores vibrantes em algumas páginas intercaladas com as brancas, e também possui detalhes nos poucos desenhos com a mesma cor, eu achei isso tão interessante na época.

🍃Falando sobre o livro: Naná é uma indígena guarani que nasceu no Sul do Brasil. Durante o livro ela conta a história de como sua tribo se transformou com a chegada de um padre chamado Inácio, o que tornaria a ser as missões jesuítas. A cada capítulo que Naná narrava eu sentia cada vez mais o amor que ela sentia pela tribo, e cada vez que ela falava da experiência de ter o padre Inácio naquele ambiente, invadindo suas crenças, sua imaginação, sua cultura... o incômodo de estar perdendo o melhor amigo (aliás, Tatá é fogo!) para essas "novas" crenças, é de uma dor muito incômoda.

🍃Naná é uma menina muito inteligente, por todo o livro ela questiona "Deus único? como assim? Na sua terra só tem um deus? Que lugar pobre! Na minha aldeia nós temos um monte deles!" "Porque os meus deuses também não podem ser deuses?". Em um diálogo com Tatá: "-Qual o problema de andar nú?" "-É pecado" "- Oque é pecado?" "-Pecado é oque não é correto." "- Mas se antes andar pelado não era pecado, porque agora é?" "-Você faz muitas perguntas". A forma como Naná reagiu as intervenções cristãs foi de extrema força e amor pela própria cultura.

🍃Ao final do livro, nós ja sabemos que não teremos um final feliz, pois como Naná mesmo disse "Nem gosto de lembrar oque aconteceu depois. Não gosto, mas vou lembrar de tudo, porque os mais velhos dizem que a gente tem que lembrar o que aconteceu ontem, para entender o que acontece hoje e imaginar o que vai acontecer amanhã".

site: https://www.instagram.com/omundodetami_/

monique 15/11/2012

era uma indiozinho que vivia numa aldeia com muitos índios seu pai se chama boiacân .um dia um homem xhamado joão ferrão queria matala então apareceu um homen que dizia ser padre então ele pediu a naná que levasse ele até a aldeia e prometeu dar variás coisas a ela só para levar ele na aldeia quando chegou a aldeia ele disse seu nome a todos e ensinou sobre a biblia a todoa os índios todos levaram a sério menos o tatá amigo de naná e então naná disse algumas coisas a seu pai que mandou o padre ir embora .Então seu pai disse chega dessas boberas de biblia e espulsou o padre de lá então o pajé boiacãn disse vamos fazer um murop para quem quizer continuar com o padre vá com ele e quem quer continuar comigo fique do meu lado então eles fizeram um muro para separar as duas religiões evangélica e católica... pode ler o livro vocÊ não vai se arrepender o livro é bem lega!

Gabi R 11/09/2013

Religião ou Amizade?
HISTÓRIA: Naná é uma pequena india que nasceu por volta de 1600. Ao ser salva por um padre, ela decide leva-lo a sua aldeia. Em troca de presentes o padre consegue a autorização do líder da tribo (pai de Naná) para ficar na aldeia e ensina os indios da região, Guarani sobre Deus e Jesus. Conforme o tempo passa, o padre ensina cada vez mais sobre a religião Cristã. Alguns indios se tornam desinteressados e continuam da religião Guarani enquanto outro gostam de aprender sobre Deus e se tornam Cristãos. Em consequência, a tribo é dividida por religião, os que continuam Guaranis e os que viram Cristãos. *(Se continuar estrago o final)*
OPINIÃO: Eu gostei desse livro porque ele ensina varias lições valiosas como, 2 é melhor que 1, confiança é conquistada e como no caso de Nanà e Tatá, de uma chance aos outros que eles podem te impressionar.
RECOMENDAÇÃO: Eu recomendo esse livro para meninas entre 8-11 porque a narradora é a Naná, uma menina pequena que usa um vocabulário muito fácil.