Admirável Mundo Novo

Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Bruno.Rodrigues 08/07/2024

Paraíso eterno ou eterno inferno?
Afinal, estamos vivos em busca da felicidade, ou a felicidade em si não passa de um ser inanimado inalcançável para que possamos viver e morrer com o único propósito de alcançá-la?
Nessa obra tão famosa e de aspecto social, Aldous cria uma distopia estrutural onde as pessoas vivem de forma coletiva desprovidas de negatividade ou de amarras que causam outros sentimentos a não ser felicidade. Para que isso aconteça, os indivíduos são separados por castas e programados através da pseudociência da hipnoterapia. Daí pra frente a trama se desenvolve rapidamente com um romance em segundo plano, para que o autor possa apresentar toda a sua proposta e a sua ideia de um mundo controlado. Palavras e ideias como mãe, amor, são tidas como algo repugnante numa cidadania onde todos são de todos, todos estão felizes por fazerem e serem condicionados a fazerem seus trabalhos. Caso você não esteja bem, um grama de um comprimido soma, te levará ao ecstasy.
Ótimo estudo social, ótima representação sobre um tema tão complexo e humano. Paro por aqui sintetizando ao máximo a obra para não dar spoiler
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sevennationarmy 07/07/2024

Inebriante e brilhante.
Essa era a última distopia que faltava pra eu ler dentre as grandes três (1984, Farenheit 451 e Admirável mundo novo). Acredito que, inconscientemente, eu acabei lendo na ordem da melhor para boa. (1984 soberana, ok)

De início, achei esse livro muito confuso. Começa com muitas informações sem nenhum contexto e eu fiquei bem perdida lendo. Chega certo momento que a história dá uma guinada inesperada que te prende de uma maneira que é até difícil parar de ler.

O final me deixou muito triste, mas infelizmente, era o esperado, né. Os capítulos da conversa entre o Selvagem e o Administrador são simplesmente uma obra prima a parte!!!! Grifei quase que as páginas inteiras. Nos faz questionar tantos dogmas, paradigmas e costumes da sociedade. E também alerta para o fato de que uma mudança radical no controle governamental nunca está tão distante quanto a imagina que estivesse.

Leitura mais que obrigatória pros tempos de extremismos e popularização da barbárie que vivemos. Impossível não politizar e traçar paralelos entre a obra e o atual panorama da nossa sociedade. Se nos descuidarmos um pouquinho que seja, passamos a viver em uma distopia real sem nem se dar conta! Já dizia Gal em "Divino, maravilhoso", "é preciso estar atento e forte".
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Raphael.Bottino 07/07/2024

A destruição dos "pequenos pelotões" (familiares, amigos, amores etc.), que são as relações mais próximas que temos em vida e que possuem um papel nevrálgico no nosso caráter, impedem o desenvolvimento da consciência moral dos cidadãos.

As relações sexuais frívolas com outras pessoas, com a consequente objetificação de seus corpos, tornam as pessoas cada vez mais inócuas e vazias.

Os prazeres supérfluos e imediatos garantidos pelo Estado tiram das pessoas o senso de objetivo e planejamento, que são responsáveis por nos mover e intensificar nossas vidas.

Isso sem falar obviamente nas drogas recreativas, extremamente incentivadas, responsáveis por dulcificar as pessoas e impedi-las de experimentar e aprender a lidar com suas emoções de uma forma adulta.

O governo é responsável por cercear a liberdade individual dos cidadãos, sob os auspícios de supostamente garantir o bem-estar de todos e da sociedade de uma forma geral. Ações que possam colocar a dita sociedade em risco são repreendidas e, o pior, também são defenestradas por seus cidadãos alienados e assim condicionados.

Parece que estou falando da nossa sociedade atual, mas na verdade é uma resenha do livro "Admirável Mundo Novo".

O livro se passa em um futuro distópico controlado por um Estado opressor, assim como em "1984" e em "Fahrenheit 451".

A sociedade é condicionada geneticamente e dividida em grupos considerando as necessidades do Estado e a subdivisão de tarefas para desígnios da manutenção do ambiente em que vivem.

Os valores individuais não existem.

É lógico que há exageros na forma como o livro expõe alguns tópicos, contudo, se tratarmos como analogias a situações que vivenciamos na vida real, faz muito sentido; O condicionamento de eliminação de significação e importância da morte no livro me lembrou muito os programas televisivos sensacionalistas que temos, que tratam isso como uma forma de buscar audiência e nada mais. As repetições de frases ao longo da infância apresentadas no livro para consolidar o que querem que você aprenda, por mais que não seja correto, me lembraram muito as publicidades e celebridades que vemos hoje propagando a cartilha do politicamente correto para você engolir goela abaixo.

Além disso, o livro retrata que o que foi feito no passado (livros, por exemplo) deve ser jogado no lixo e o futuro não deve ser pensado, para que as pessoas não experimentem sentimentos complexos ('O "fui e "serei" me deixam doente. Um grama, e com o "sou" fico contente.').

O final do Selvagem, na minha visão, era inevitável. Por mais que tente, a pressão dessa sociedade é arrebatadora. Gostei bastante do diálogo dele com o Administrador Geral.
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Beto | @beto_anderson 07/07/2024

Chato
Quase um mês para ler esse livro. Bem chato. A premissa é boa. Estava empolgado para ler, mas a narrativa é bem cansativa. Não gostei. Não recomendo. Num futuro muito distante, quem sabe possa dar uma nova chance. Talvez quando estivermos numa civilização igual a do livro.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Edno.Jesus 07/07/2024

Sim, um ótimo clássico com um começo bem difícil!
Tá, eu gostei do livro,realmente muito atual e preocupante assertivo com vários pontos!
Mas falando em começo do livro ao meu ver muito difícil e arrastado o livro só engrena do meio para o final,
Falando no final sem spoiler, é bem satisfatório trazendo varia reflexões do nossa vida e futuro da nossa necessidade de fugir da realidade e se manter na manada social
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lAvia279 06/07/2024

Que livrozinho confuso socorro, comecei sem entender nada e terminei do mesmo jeito. Distopia é foda de ler né.
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mayagraciele 06/07/2024

Apesar de eu ter gostado do livro e achar que ele te dá bastante coisa para pensar e refletir, eu o achei um pouco confuso, eu entendi as mensagens que o autor queria passar, porém fora os momentos que me levavam a reflexão e que me faziam colocar em perspectiva o que ele estava dizendo, eu não me interessava muito pela história e aonde ela estava indo. Mesmo não tendo sido aquilo que eu esperava, eu entendo completamente o porquê do livro ser considerado um clássico da literatura e devo dizer que mesmo tendo sido escrito há quase cem anos, ele ainda se aplica ao momento em que estamos vivendo e continua relevante.
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laiz 06/07/2024

Esperava mais
Esse livro tava na minha wishlist fazia muito tempo, finalmente peguei pra lê. Me decepcionei muito com esse livro, pensava que era outra coisa mas foi diferente. Não me adaptei a leitura.
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Leticia1557 06/07/2024

Um livro que traz temáticas como o livre arbítrio, personalidade e como a falta de conhecimento pode nos levar a uma falta de noção sobre o sistema como um todo.
É uma forma assustadora de pensar que tudo pode ser criado e nos feito pensar da forma que bem entenderem se não nos colocarmos em movimento, lermos bons livros e buscarmos aprender sobre as diferentes esferas.
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Thai ' 06/07/2024

Uma Distopia Perturbadora
Esse livro me deixou profundamente impressionada e inquieta. Uma visão distópica de um futuro onde a liberdade individual e a diversidade são sacrificadas em nome da estabilidade e do controle social. O ponto mais marcante da narrativa é a maneira como Aldous H. explora a manipulação psicológica e biológica para manter a ordem social. Através do condicionamento desde o nascimento e do uso de drogas como o "soma", a sociedade apresentada em "Admirável Mundo Novo" elimina a dor, o conflito e as emoções profundas, substituindo-as por uma superficialidade feliz e apática. Isso levanta questões inquietantes sobre o custo da felicidade artificial e da conformidade. Os personagens do livro são desenhados de forma a destacar as diferentes reações humanas ao controle social. Bernard Marx, Lenina Crowne e John, o Selvagem, oferecem perspectivas contrastantes sobre a utopia distópica em que vivem. John, em particular, como alguém criado fora da sociedade tecnocrática, serve como um espelho para nossos próprios valores e dilemas morais. Sua luta para encontrar um sentido autêntico em um mundo desprovido de profundidade emocional é tanto trágica quanto reveladora. O autor também nos confronta com questões éticas e filosóficas profundas: O que significa ser verdadeiramente humano? Qual é o valor da individualidade em uma sociedade que prioriza a estabilidade acima de tudo? A crítica à desumanização tecnológica e à mercantilização dos aspectos mais íntimos da vida humana é poderosa e, muitas vezes, desconfortável. É uma leitura essencial que desafia e provoca o leitor a refletir sobre o equilíbrio entre liberdade e controle, emoção e apatia, e o que realmente significa viver uma vida plena e significativa. É uma obra que permanece relevante mesmo sendo escrita em 1932.
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Lara 05/07/2024

Oh, admirável mundo novo!
Bom, o que dizer dessa obra prima?
Esse incrível livro, escrito em 1932, nos mostra como o mundo seria se não houvesse mais dor, paixão, gravidez, solidão e liberdade individual. Aliás, o termo "liberdade" não faz sentido para eles, pq eles já são livres (é o que a Sociedade impõe sobre eles). O uso das "somas" (drogas), o culto ao Ford e o estímulo a ter relações sexuais desde criança - pq para o "Mundo Novo", na sociedade de Ford, isso é totalmente normal, pois homens e mulheres não devem se apaixonar, muito menos terem filhos (as mulheres fazer seus "passos malthusianos)-, são fortemente incentivados pela Sociedade.
Eu amei como a história foi se desenvolvendo, e o universo que foi criado é demais.
Conforme você vai lendo, você vai ficando petrificado com os absurdos que foram criados. E se você para, para imaginar como seria se tudo isso realmente existisse, você dá risada, de tanta loucura.
O modo como as crianças são criadas, e toda a manipulação através disso é surreal.
Comecei a ler esse livro, pq gostei muito de 1984. E agora posso dizer que quero ler mais títulos assim, com toda certeza mais um favoritado. Li também por recomendação do meu professor de história, e não vejo a hora de comentar sobre com ele :) (estou no nono ano).
É isso, só leiam!!!
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Giu 05/07/2024

E se não houvesse mais tristeza e solidão no mundo?
No clássico da ficção ?Admirável mundo novo?, escrito ainda na década de 30, o autor nos mostra como seria a vida se vivêssemos em, literalmente, uma ditadura da harmonia social. A felicidade é obrigatória, a solidão inexistente.. e com isso também o amor (que naturalmente não pode se desvincular da dor e da solidão). Sem amores românticos, sem laços familiares, sem o luto, sem a fé e sem a arte que remeta a qualquer uma dessas coisas.
Será que uma vida sem sofrimento é mesmo a vida perfeita?

Livro genial que faz a gente refletir e reconsiderar muito sobre o que a gente incessantemente busca na vida: a fuga da dor.

Único defeito: muitas palavras que eu não sei o significado, não sei se foi uma dificuldade da tradutora.. mas em algumas partes que ele descrevia o cenário eu não entendia nada ?
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Emanuel.Ayres 04/07/2024

Li sem saber quase nada, o pouco que eu sabia do livro me interessa,mais lendo foi bem diferente. Não diria que eu não gostei, mas ao ler você entendi mas não compreende (se é que vocês me entendem). A história tem ótimas mensagem mas em alguns momentos parece bem cansativo. Mas quando dá pra entender é o máximo.
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TerraDasLetras 04/07/2024

Um romance distópico publicado em 1932, mas extremamente atual.
Na história, temos uma sociedade “evoluída”, onde a dor foi anestesiada e todos vivem entorpecidos, em comunidade, com um sentimento de prazer constante. A ciência é usada o tempo todo como ferramenta de controle. Não há individualidade e o Estado reprime liberdade, artes e emoções. Drogas e sexo são oferecidos livremente e o consumismo desenfreado é encorajado, enquanto valores espirituais já não existem. Até os termos pai e mãe foram abolidos!
Em determinado momento, um dos poucos personagens que não nasceram no novo mundo, tem sua vida transformada quando encontra uma obra de Shakespeare. Com a leitura, coisas começam a fazer sentido em sua mente e ele passa a lutar contra o sistema.
Um clássico, que critica a sociedade que coloca o bem-estar comum acima da liberdade individual.
Sensacional!

site: https://www.instagram.com/terra_das_letras/
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Maria 03/07/2024

Esse livro era o unico que me faltava ler da trindade da ficção cientifica e posso dizer que gostei bastante.
No começo achei a historia um pouco confusa , principalmente que nessa edição tem um prologo do autor falando sobre a obra , mas como não tinha lido nada antes obre o universo criado fiquei perdida.
A meneira como o autor trata a sociedade nesse universo criado é muito boa, como ele nos apresenta o mundo e depois coloca o questionamentos sobre escolha, esse livro é isso , sobre escolhas , escolhas entre felicidade e liberdade, e o quanto elas são diferentes, mostra que mesmo no que poderia ser o " Adimirável mundo novo " para um , não é para o outro e que tudo se precisa e se baseia nas escolhas.
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