Admirável Mundo Novo (Edição de Bolso)

Admirável Mundo Novo (Edição de Bolso) Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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tmgoncalves 24/09/2024

Reflexão
Ao lado do livro 1984, de George Orwell, este é um que promove uma reflexão sobre o controle da sociedade pelo estado.

Dentro de todo o ambiente de Admirável Mundo Novo, os prazeres e a felicidade são utilizados como artifícios de controle da sociedade, por parte do estado, onde o indivíduo é educado a acreditar naquilo que ela ou ele foram condicionados a crer, viabilizando uma sociedade uniforme, com total ausência de pensamento crítico.

Após o término da leitura, não tem como o leitor fazer uma comparação com o mundo real, que é repleto de fake news, programas de televisão de baixo conteúdo cultural, e a felicidade, encontrada em massa, em redes sociais. Ou seja, todas característica que são abordadas durante a história, o que torna o livro, de certa forma, atemporal.

Ótima reflexão promovida pelo autor. História perturbadora em determinadas parte. Leitura fluída!!
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Milena 23/09/2024

Leitura difícil, pesada, até um pouco massante, mas a construção do mundo, e dos personagens é muito fascinante e mesmo sendo cansativa te prende. Você quer ver como vai continuar. Suepr indico e espero que tenha a paciência E a perseverança de chegar no final. Vale a pena.
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Mauricio.Alonso 23/09/2024

Interessante, leitura obrigatória
A história se passa num futuro distante, uns 500 anos d.F., depois de Ford, porque Cristo e Deus foram eliminados da mente das pessoas. O culto agora seria ao Henyi Ford, que em 1931, ano da publicação do livro, era o grande nome do capitalismo mundial.
A descrição e os detalhes desta vida futurista é meio confusa, muita coisa eu não entendi, mas em resumo, trata-se de uma sociedade em que impera o individualismo, consumismo, busca constante do prazer, a negação e expulsão da dor, do sofrimento, da dúvida e dos conflitos.
Para tanto a sociedade é dividida em castas, conforme o nível social e a ocupação de cada uma, entre os Alfas, Betas, Gama, Delta e Ipsolons, sendo os últimos o nível social mais baixo. As pessoas nascem em incubadoras e são condicionados desde antes do nascimento a aceitar e obedecer a ordem social a que se destinam, não têm pai, mãe e muitos são geneticamente idênticos.
Dois personagens se destacam na obra, Bernard Marx um indivíduo Alfa, que nasceu com alguns "defeitos" em relação aos seus pares Alfa e que devido a isso é um pouco contestador desta ordem social, tem alguns desejos diferentes e vive em um certo conflito interno.
Outro personagem importante é o John, o filho de Linda, que nasce em Malpais, uma região atrasada, onde as pessoas tinham pai e mãe, e mantinham os hábitos do mundo "atrasado", mas na obra essa seria ainda uma região bem pobre e cheia de moléstias.
Quando encontra Bernard, John fica encantado com a possibilidade de conhecer o Admirável Mundo Novo e pra lá vai, só que lá chegando ele vira um fantoche nas mãos de Bernard que o usa para seu próprio benefício, para ser aceito nessa sociedade. John vira o Selvagem, um ser bizarro que todos têm curiosidade de conhecer. John tem um caso amoroso com Lenina, uma Alfa que enxerga na estranheza de Bernard e John algo de atraente. Lembrando que nesta sociedade a promiscuidade é normal e até incentivada.
O interessante é vermos que, ao traçarmos um paralelo entre o livro e o mundo atual, estamos no caminho de se tornar esse Admirável mundo novo, com as devidas ressalvas..
O Soma é uma pílula alienante que os habitantes daquele mundo tomam todos os dias para esquecer os problemas e evitar os conflitos internos. Seria hoje parecido com as inúmeras redes sociais e distrações artificiais atuais.
A promiscuidade, ausência de família também poderia para alguns ter um paralelo com os aplicativos de namoro atuais como o Tinder, onde o simples prazer do sexo é o objetivo.
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Mari 22/09/2024

Que utopia incrível (e assustadora)!
Grande clássico atemporal, com varias semelhanças com o nosso mundo atual.
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Thatá 21/09/2024

Livro reflexivo
É um livro para se ler com tempo e com disposição.
As referências à sociedade futura (bastante parecida com a atual) é uma reflexão que vale a pena de se fazer.
Achei um pouco descritivo demais, alguns diálogos iniciais poderiam ser mais explorados e algumas cenas descritivas são demasiadamente demoradas.
Não achei tempo perdido, mas não o leria novamente.
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Eduarda Alves 21/09/2024

Ah, os clássicos...
A narrativa se passa em um futuro onde a reprodução humana é artificial, e os bebês são cultivados em laboratório, divididos em castas predeterminadas ? dos Alfas intelectualmente superiores aos Ípsilons destinados aos trabalhos mais simples. (o início do livro é justamente mostrando esse processo de reprodução dos seres humanos e condicionamento para a vida em sociedade). A individualidade é suprimida em prol da coletividade, e o consumo e o prazer imediato são incentivados para manter a ordem. O conceito de família, amor, Deus, religião e arte como conhecemos foi abolido, e a droga "soma" é usada para eliminar qualquer sinal de tristeza ou insatisfação.

A história acompanha Bernard, um Alfa que se sente deslocado e desconfortável com a falta de liberdade de sua sociedade, e John, o Selvagem, criado em uma reserva onde as pessoas ainda vivem de forma ?natural?.

Quando John é levado ao mundo civilizado, seu choque cultural revela as contradições e a superficialidade desse admirável mundo novo.

Através da figura de John, Huxley questiona o preço do conforto e da estabilidade. Sua incapacidade de se adaptar a um mundo sem sofrimento real ? mas também sem profundidade e autenticidade ? expõe as fragilidades de uma sociedade que opta por sacrificar a liberdade e a verdadeira felicidade em troca de uma paz artificial. John, com seus ideais inspirados por Shakespeare, representa o último grito da humanidade em um mundo desumanizado.
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jsscmaria 18/09/2024

Para refletir.
"Admirável Mundo Novo" é frequentemente comparado a outros clássicos distópicos, como 1984 de George Orwell. Enquanto 1984 explora uma ditadura explícita baseada no medo e na opressão, Huxley propõe uma visão mais sutil e perturbadora de controle social, em que as pessoas são tão entretidas e dopadas que nem percebem sua falta de liberdade. O livro levanta questões profundas sobre o que significa ser humano, a importância da liberdade e os perigos de confiar cegamente na tecnologia para resolver problemas sociais.

Seu impacto continua relevante, especialmente à luz das preocupações modernas com o uso da tecnologia, vigilância e manipulação social.
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EduuardoFerr 18/09/2024

Leitura complexa
Infelizmente não consegui acompanhar, muito difícil a compreensão. Entendi muito pouco. Não gostei.
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Madu Gomes 17/09/2024

Oh, Brave New World
Já finalizei a tríade distópica, meu preferido é Fahrenheit, este vem logo após e finalizando 1984, como um bônus, A Revolução dos Bichos.

Este livro me deu vontade de ler Shakespeare, afinal, John o cita bastante, as tragédias são a cereja no topo do bolo, realmente muito bom.
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Victor_RSM 17/09/2024

Novo Mundo, mas nem tão admirável
Admirável Mundo Novo é o principal clássico de Aldous Huxley, além de uma das obras fundamentais do gênero "distopia". A narrativa acompanha a jornada de Bernard Marx, um integrante da casta dos alfas que passa por uma crise de identidade após sofrer uma sequência de deboches devido a sua baixa estatura quando comparada com a média dos homens alfas. Vale notar que a questão da estatura é apenas um estopim para todo um questionamento da lógica de atração entre gêneros, estrutura social, satisfação pessoal, entre outros pilares que compõem a futurista Londres do livro.

Não obstante, é importante ressaltar que o principal personagem do livro é a própria sociedade. Fundamentada por um extremo capitalismo tardio, as lógicas de consumo são enfatizadas rigorosamente, de modo que todo tipo de atividade ou necessidade se sustenta a uma cadeia produtiva. Para além disso, a temática de maximização do prazer individual é explorada com base em uma sociedade alienada desde os períodos pré-natal, assim, a hipnose e manipulação genética são postas como aliadas no momento de caracterizar indivíduos que se sintam bem com a identidade que foi designada a eles.

A despeito das frequentes ironias utilizadas pelo autor para descrever essa "nova" Londres - como as orgias e exaltações de Deus Ford - Admirável Mundo Novo traz consigo uma narrativa que permanece como uma relevante reflexão para o rumo que trilhamos enquanto sociedade. Visto as duas temáticas principais, creio que as previsões do autor sobre consumo estão parcialmente datadas, enquanto as ideias de obsessão com o prazer e felicidade estão mais atuais do que nunca. Por ser um livro escrito em 1932, enxergo que Aldous Huxley buscou realizar uma crítica ao modelo de produção de alta escala industrial, além de pincelar uma discordância às sombras do fascismo que, aquela altura, já estava tomando forma no continente europeu. Sendo assim, a escrita discorre sobre a sociedade tomando como base os 3 lemas administrativos "Comunidade, Identidade e Estabilidade", contudo, a narrativa não foi capaz de prever a insustentabilidade ambiental e produtiva desse modelo de produção, fatores que hoje não passam despercebidos por um leitor do século XXI. Entretanto, Aldous Huxley acertou em cheio no momento de imaginar um mundo viciado pelo prazer. O medicamento fictício "Soma" que os personagens consomem no livro é um reflexo extremamente contemporâneo da sociedade "tarja preta" que vivemos hoje. Não só isso, a construção do universo de Admirável Mundo Novo com sua infinitude de esportes e entretenimentos, acompanhado pelo medo que os personagens tem de se aborrecer, de certo modo se equipara à nossa realidade atual de múltiplas distrações com rápidas recompensas de dopamina, além de preceder discussões como a ideia de uma "Ditadura da Felicidade". De todo modo, o livro é um deleite provocativo no momento de comparar as visões de uma obra escrita há quase 100 anos com o presente.

Agora, um dos personagens que não gostei do livro foi o Selvagem. Creio que o autor foi excessivamente dramático na caracterização desse personagem, de forma que toda a sua erudição e sensibilidade pudesse ser questionada ou, até, não levada a sério. As constantes citações de Shakespeare na fala do personagem são risíveis, pois leva a imaginar um personagem romântico e sofredor na ordem de um jovem Werther, o que acredito que tenha ficado desconexo com a realidade frenética de Londres de 632 DF - Depois de Ford.

Em suma, apesar dessa crítica, Admirável Mundo Novo segue como um clássico essencial com uma leitura gostosa e elucidante. Uma excelente recomendação para qualquer pessoa que se interesse por ficção científica ou distopias.
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Lolobela 17/09/2024

Uma leitura que me prendeu bastante, de maneira geral, e uma das minhas obras favoritas do gênero, justamente por possuir uma trama diferente, repleta de significado e com uma atmosfera opressiva, porém de uma maneira completamente distinta, ao meu ver. Como tantas outras obras do mesmo estilo, permanece absurdamente atual, e consegue trazer uma quantidade absurda de questionamentos que seguem sendo pertinentes nos tempos atuais.
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Medeiros.Sousa 16/09/2024

Clássico extremamente atual
Não é à toa que Admirável Mundo Novo é considerado um clássico e precursor de um gênero. Mesmo hoje, ou talvez especialmente hoje na nossa atualidade, a leitura desse livro, escrito em 1932, continua extremamente relevante em diversos aspectos. A sociedade da felicidade, da não monogamia, da distração constante, onde o sofrimento, as paixões e a contemplação são não apenas indesejáveis, mas também reprimidos pelos próprios indivíduos, reflete questões muito presentes em nossos tempos, como o impacto das redes sociais na nossa percepção de mundo e na nossa autoimagem.

Tenho, no entanto, algumas ressalvas sobre a escrita. O livro dedica bastante tempo à contextualização desse universo, mas de maneira não tão fluida. Não tenho nada contra o "cientificismo" empregado pelo autor ? é uma extrapolação válida e condiz com o gênero de ficção científica e utopia/distopia ?, mas a apresentação desse mundo demora consideravelmente para dar início à história propriamente dita. E aqui não me refiro à falta de ação, mas sim ao movimento dos interesses e vontades dos personagens. Ainda assim, os elementos desse mundo nos fazem refletir tanto sobre essa realidade distópica quanto sobre a nossa, o que é um aspecto válido e enriquecedor dentro do contexto do livro.

Por fim, as nuances desenvolvidas após essa introdução extensa são interessantes. Com a chegada do "selvagem", a perspectiva da história muda e se torna mais intrigante, despertando curiosidade sobre os rumos da narrativa. A partir desse ponto, o livro flui rapidamente até sua conclusão. Próximo ao fim, sem spoilers, há um debate filosófico entre o "selvagem" e outro personagem que adiciona muitas camadas à falsa utopia desse mundo, aprofundando o debate filosófico e moral proposto pelo autor.
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Guilherme2709 15/09/2024

Um mundo admirável, um livro admirável
Um dos livros clássicos que abordam "utopias". O livro é muito bom! A leitura é muito fluida, de forma que você lê várias páginas sem nem perceber. Os personagens são bem desenvolvidos e você se sente imerso naquele mundo. O único ponto negativo foi que, na minha opinião, chega uma hora em que fica meio monótono, o livro, mas é mais para o final só, então tá tudo bem ??. Fora isso, nenhuma reclamação, a escrita é realmente incrível.
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Wesley492 14/09/2024

"Uma sociedade estável não precisa de honraria e heroísmo"
Admirável mundo novo é com certeza um daqueles livros proféticos, que traz desconforto ao leitor, não só pela linguagem técnica, mas tambem pela sua forma de retratar uma sociedade distopica que vive a base da busca pelo prazer por si mesmo e pelo desprezo da criação de laços concretos entre pessoas. Nesse Admirável mundo novo as figuras do pai e da mãe são tratadas como ofensas, bebês são gerados por proveta e toda sociedade é condicionada desde seu nascimento. De um lado temos a sociedade civilizada, que é formada por uma mistura de capitalismo consumista (retratado nos cinemas sensíveis, helicópteros particulares e jogos) e socialismo amoroso (todos pertencem a todos) e conhecemos a figura de Bernard Marx, Lenina Crowell e Helmortz Watson (referências a Karl Marx, Lenin e Jonh B Watson); do outro lado temos os Selvagens, que são as pessoas não civilizadas, ou seja, aqueles que possuem pais, religião, casamentos etc. E são representando pela figura de John (João, talvez referência a João Batista o são João). O livro traz temas como o hedonismo e a busca exacerbada pelo prazer; a negação do honroso; o desprezo pela criação de laços amorosos concretos e a fuga da realidade dolorosa. Enfim, o livro possui muitas outras questões profundas que valem a pena serem mencionadas, mas deixo-as para descobrimento dos leitores.
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