Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Sarmentox 07/06/2020

Agora entendo da onde The Red Strings Club se inspirou
Eu gosto quando vejo alguma história em um mundo muito diferente do nosso, sempre fico imaginando como que a gente chegaria nesse ponto, pensando nisso me veio logo em mente um jogo com questionamentos bem parecidos ao do livro, principalmente a parte do "soma". O jogo se chama "The Red Strings Club", fica aí a recomendação para quem ficou com um gosto de quero mais.
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Madu 27/10/2020

Clássico é clássico
Por ser um livro antigo e de ficção científica, confesso que demorei a me acostumar com história e o universo onde se passa. Assim que consegui me adaptar, amei cada página. Cada diálogo tem um belo significado por trás e, mesmo tendo sido escrito em uma época diferente, carrega uma grande crítica que pode ser aplicada ao mundo de hoje. Acho que é isso que o torna um clássico. Não importa o tempo que passe, continuará sendo atual.

:)
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Ingrid_mayara 08/12/2017

Minha experiência de leitura
Foi um alívio terminar a leitura desse livro. Comecei a lê-lo em e-book, mas após cerca de cinquenta páginas de tortura com tanta confusão (principalmente na paragrafação e na disposição dos diálogos), decidi emprestar de um amigo a edição física publicada pela Biblioteca Azul para prosseguir com a leitura, porém, meu desinteresse estava na narrativa mesmo.

Voltei ao início, e quando passou das primeiras cem páginas, finalmente tive algum interesse. Considero as últimas páginas as melhores, que realmente salvam a experiência de leitura. Se eu recomendo esse livro? Talvez. Inegavelmente a história é incrível, inesquecível, já a narração...

Ah, uma curiosidade que você talvez não saiba:
A banda The Strokes tem uma música chamada "Soma", que é o nome de uma droga consumida em Admirável Mundo Novo. Leia o trecho inicial da música:
"Soma is what they would take when hard times opened their eyes".

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Patsy Z 08/12/2017minha estante
O Soma é a nossa fluoxetina do momento, tem muita gente vivendo de soma ainda. Adoro esse livro, acredito que a narrativa rebuscada é da época, mas é um livro base, depois de ter o ter lido conseguirá ver que muitas distopias retiraram partes dessa obra.Que bom que insistiu :)


Luize51 08/12/2017minha estante
Concordo plenamente! A ideia do livro é ótima, mas a narrativa é arrastada. Não acho que a escrita seja rebuscada. É só cansativa mesmo. Tem gente que sabe contar histórias, tem gente que não sabe. Tolstoi e Machado de Assis escreveram suas obras um século antes de Huxley e suas narrativas não são nem um pouco cansativas, mesmo Machado com varias palavras rebuscadas que não se usa mais.

Essa foi uma das distopias mais chatas que eu já li. O grande mérito dessa obra são suas ideias, já o desenvolvimento...


Polly 08/12/2017minha estante
Os três primeiros capítulos são realmente devagar. Mas, achei que, depois desta parte, a leitura flui. Gostei bastante da leitura, diferentemente de 1984, que se baseia na política apenas, Admirável Mundo Discute muito a moralidade da sociedade, que é um assunto que acho interessante.


arrobasamara 08/12/2017minha estante
Adoro essa música do Strokes ahha


Ingrid_mayara 08/12/2017minha estante
Nossa, Luize! Obrigada pelas palavras. Super concordo. Também não acho a escrita rebuscada, apenas cansativa mesmo!


Nívia 21/12/2017minha estante
Concordo muito com a sua resenha!! E ainda vou ter a audácia de dizer que não gostei da escrita hahahaha. Não sei se foi culpa da tradução, mas achei alguns diálogos mt artificiais. Não sei se já leu 1984; mas, se não tiver lido ainda, super recomendo! Muitos comparam os dois, mas acho o segundo infinitamente melhor.

Amei saber isso sobre The Strokes


Ingrid_mayara 21/12/2017minha estante
Nívia, realmente eu não tive boas experiências com distopias por causa da narrativa, mas pretendo conhecer os escritos do Orwell em janeiro. Espero gostar, já que falam tão bem dele... Obrigada por comentar!


Luize51 21/12/2017minha estante
Ingrid, uma sugestão, minha distopia favorita: O Planeta dos Macacos. A narrativa é interessantíssima e muito reflexiva e a escrita é muito fluida do tipo que não queremos largar a leitura. Tenho certeza que você vai gostar dessa distopia.

Ps. Não importa se você assistiu ao filme, o livro é um pouco diferente e é muito superior ao filme, além disso o final é diferente. Então será uma leitura surpreendente.


Ingrid_mayara 22/12/2017minha estante
Obrigada novamente, Luize! Não gostei do filme mesmo, mas vou tentar ler esse sim!


Laura Rangel 02/02/2018minha estante
Vou tentar de novo... tá tão chato que tô lendo e pensando: 'por que tô gastando o meu tempo com isso?', é muito absolutamente 'boring', mas já que vocês estão dizendo que melhora, vou dar mais uma chance (tô na página 70)...


Kesy 20/08/2022minha estante
Este livro foi meu divisor de águas na minha adolescência.




Sofiamelesbao 02/07/2024

DisTOPia
Eu amei que o autor é muito debochado. Distopias normalmente são caricaturas satíricas da atualidade disfarçadas de futurismo, mas esse aqui ganha o prêmio de deboche. A substituição de Deus por Ford, a ?soma? que é uma mistura de cristianismo com cocaína sem os efeitos colaterais, o condicionamento a não gostar da natureza por ela ser de graça? É tudo bom demais.

Agora, quanto a parte da reprovação da monogamia e o incentivo ao sexo, isso não faz muito sentido em um futuro ultra capitalista. Eu entendo que o livro é um tanto antigo e o autor está tentando ?denunciar? (condenar?) a renúncia ao casamento como obrigação, a castidade e outras pautas feministas sobre a liberdade sexual que se iniciava naquele período. E por mais que ele tenha acertado que o futuro reservava maior liberdade sexual, ele errou que isso seria um sintoma do capitalismo.
Os seres humanos, originalmente, eram seres poligâmicos, não tinham um só parceiro e criavam seus filhos em comunidade, não em um seio familiar. A monogamia é o maior sintoma do capitalismo, porque ela só começa quando a propriedade privada e a herança se iniciam. A acumulação primitiva de capital é o inicio da monogamia.
O autor coloca que nesse mundo moderno, os seres humanos não se relacionam de forma profunda porque dessa forma não se distraem do trabalho, mas a verdade é que, sem um filho para herdar seus bens, que sentido tem trabalhar tanto? A falta de herança está mais para o comunismo do que para um capitalismo selvagem.

Mas enfim, tirando esse ponto, achei o livro muito bom, envolvente e cirúrgico nas suas colocações.
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malu517 23/05/2024

Confesso que esperava mais desse livro, a ideia é incrível e pelo fato de ser considerado um clássico e um dos melhores livros do século passado acho que criei muita expectativa em cima.
Mah 23/05/2024minha estante
Comprei ele ontem, que medo




Felipe Siqueira 07/01/2009

Admirável antevisão...
Admirável Mundo Novo é ficção científica que, apesar dos 76 anos que se passaram desde que foi escrito, não se tornou datada ou envelheceu. Ainda hoje causa espanto como Huxley, filósofo de formação, conseguiu antever com tanta precisão a revolução genética que vivemos na virada do século 21.
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Danny 18/07/2021

O mundo distópico criado por Aldous Huxley no livro, se baseou no modelo de produção fordiano. Que idolatrado como o fundador do mundo deles. Nesse mundo os humanos não se reproduzem entre si, a espécie é reproduzida em larga escala in vitro. Cada grupo de humanos pertence a uma casta, divididas conforme os algarismos gregos (alpha, beta, gama, ypsilon, etc). Quanto mais alta a casta, mais habilidosos e inteligentes são os humanos e mais valorizada é sua função na sociedade, sendo assim durante a produção desses humanos in vitro recebem mais estímulos e alimentos para se desenvolver e o contrário acontece com as castas inferiores. E após os humanos formados, durante seu crescimento cada lote da espécie gerado é submetido a lavagens cerebrais que vão moldar seu caráter, o amor e felicidade com o sistema fordiano.

Nesse mundo, todas as pessoas são importantes para a sociedade e estão felizes com suas funções e suas castas, pois foram condicionadas a isso. Sem a necessidade de reproduzir a espécie, ninguém pertence a ninguém, casamentos são desnecessários, ter vários parceiros sexuais é o objetivo. E se em algum momento se sentir para baixo, basta beber soma, a bebida da felicidade. E consumir, sempre consumir! Quanto mais melhor.

O começo do livro você não sabe quem é o personagem principal, começa com uma excursão pelo pelo centro de reprodução onde vamos aprender como funciona o mundo de admirável mundo novo e como funciona a reprodução. A partir daí somos apresentados a Bernard e a Lenina e os dois vão embarcar numa viagem ao velho mundo, um mundo que não conhece o fordismo e vive de forma primitiva, são selvagens que se reproduzem entre si e idolatram deuses. Esse selvagem acaba indo pro novo mundo com Bernard e Lenina e vira atração na cidade e seus modos e pensamentos peculiares fazem Bernard questionar o conceito de liberdade.

Eu amei o livro, simplesmente original e eu me diverti bastante com o ‘’selvagem”. Eu só fiquei com um questionamento quanto ao mundo, onde as pessoas eram produzidas em larga escala, tipo 97 pessoas idênticas, mesmo DNA, mesma aparência. O crime deveria ser inexistente nesse mundo, porque seria impossível determinar com 100% de acurácia a verdadeira identidade do criminoso ou da vítima.
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Deise 05/02/2021

Gostei muito, apesar de ter algumas partes que não sei se entendi muito bem. Foi agradável, tem várias críticas que faz a gente refletir. Pensei que ia ser um pouco chato, mas fluiu super bem. Recomendo!

"? Comeu alguma coisa que não lhe fez bem? ? perguntou Bernard. O Selvagem fez um sinal afirmativo. ? Comi a civilização."

"? Mas eu gosto dos inconvenientes.
? Nós, não. Preferimos fazer as coisas confortavelmente.
? Mas eu não quero conforto. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo
autêntico, quero a liberdade, quero a bondade. Quero o pecado."

"Viajar é descobrir que todo mundo está errado sobre os outros países."

"Nas mais altas religiões de todo o mundo, a salvação e a iluminação são paras os indivíduos. O reino dos céus está no íntimo de uma pessoa, não dentro da demência coletiva de uma multidão. Cristo prometeu estar presente onde dois ou três se encontrassem reunidos. Nada disse sobre a sua presença onde milhares de pessoas se envenenam umas às outras com o tóxico gregário."
Alan kleber 10/02/2021minha estante
Que bela resenha. Você destacou trechos sensacionais.


Deise 10/02/2021minha estante
Obrigada!!! ?




giovanaxtr 07/10/2020

"Não se pode te uma civilização duradoura sem uma boa quantidade de vícios amáveis."
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nkog.neato 13/06/2021

Pretendo reler
Creio que não aproveitei a obra, comprarei o livro físico para poder avaliar de forma mais correta.
É um clássico atemporal, chega a chocar em alguns momentos. A forma como descrevem os sentimentos como coisas desnecessária e têm uma vida "perfeita", é assustador! E acho que não estamos tão longe dessa sociedade distópica.
ioko 13/06/2021minha estante
Uma resenha curta, mas poderosa e objetiva! Gostei bastante, me incentivou a ler tbm ?




amandaleu 30/09/2023

Vida de gado, povo marcado, povo feliz!
Em uma sociedade distópica os humanos são fabricados. De acordo com a vontade do Estado eles são predestinados à classe social que devem pertencer, sendo divididos por castas: Alfas, Betas, Gamas, Deltas e Ípsilons. Aqui as pessoas estão sempre felizes, são jovens e obedientes; jamais questionam. O consumo é altamente estimulado e a religião deles é o Fordismo. Vínculos não existem, e nem podem, porque não existe o indivíduo, mas o conjunto.
Só que mesmo com isso tudo, ainda há algumas pessoas que mantêm os velhos hábitos como a existência do pertencimento: as amizades, os amores, a dor, o luto. E quando esses dois mundos se cruzam, o nosso mundo de hoje se cruza com eles também.
Este livro é tão grandioso que inspirou as músicas "Brave New World" de Iron Maiden, "Admirável Chip Novo" da Pitty e "Admirável Gado Novo" do incrível Zé Ramalho, que diz muito bem quando canta que 'o povo foge da ignorância apesar de viver tão perto dela'.
zCsmiler xll 30/09/2023minha estante
Livro interessante




Fabio Shiva 31/08/2010

Lendo esse esplêndido livro pela segunda vez...
...alguns detalhes me chamaram a atenção:

* É interessante que a tecnologia é usada para diminuir e cercear o homem, e não para fazê-lo crescer e avançar. As técnicas de eugenia seriam suficientes para criar um “Alfa Mais Mais”, ou seja, um ser humano mais evoluído, um super-homem. No entanto, o que a tecnologia produz são seres subumanos, Deltas dolicocéfalos e Ípsilons semi aleijões... o motivo? Criaturas imbecilizadas são mais fáceis de controlar...

* A figura do Selvagem John, que foi criticada como inverossímil pelo próprio autor em prefácio de 1946, cresceu ainda mais nessa segunda leitura. Realmente um achado genial uma pessoa que conhece a civilização ocidental unicamente pela obra de Shakespeare.

* Por falar em Shakespeare, fiquei com muita vontade de ler “Tróilo e Cressida”, que tem belíssimas frases citadas pelo Selvagem.

* Mas a conclusão final foi a seguinte: o Admirável Mundo Novo é aqui! Fiquei impressionado com as semelhanças entre a sociedade descrita por Huxley e os valores pregados pela civilização ocidental: hedonismo, consumismo ao extremo, sexualidade exacerbada, felicidade sustentada por drogas, espiritualidade substituída pela busca incessante e histérica de prazeres vazios...

* Impressionante sempre é o poderoso intelecto que gerou essa magnífica obra! Que escritor sem igual! Lembro sempre do apelido que outro grande, Anthony Burgess, deu a Aldous Huxley: um deus distraído!

(01.06.10)

Léia Viana 21/11/2010minha estante
Adquiri este livro por causa de sua resenha. Estou com ele em mãos aguardando o momento certo para abri-lo e começar.
Fiquei tão encantada com suas palavras, que sempre me pego em sua página lendo e relendo o que você escreveu. Acho que é por isso que ainda não iniciei a leitura, tenho medo de me desencantar,mas, sinto também um prazer imenso em retardá-lo.
Coisa de gente meio louca, rs.


Fabio Shiva 23/11/2010minha estante
Valeu demais pelas lindas palavras, querida Léia!!!
Nossa, que responsa hem!!!
Mas leia sim, meu bem, acho difícil essa obra decepcionar de alguma forma...
Depois quero saber o que você achou viu!!!
beijo!




Bel 11/03/2021

Já sei porque é um clássico! Apesar do livro ser de 1932, é impressionante como o autor consegue levantar elementos que se assemelham assustadoramente à nossa realidade, assim como outros famosos livros distópicos: 1984; Fahrenheit 451; A revolução dos Bichos; O conto da aia.
Essa história traz uma civilização manipulada por líderes, onde eles usam da hipnopédia (ideia de repetição constante durante o sono) para ensinar as crianças e fazer com que suas doutrinas sejam absorvidas rapidamente. Nessa sociedade todo mundo é muito livre, principalmente no quesito de todos se relacionarem sexualmente com todos, isso contribui para que eles não se relacionem somente com um parceiro(a) e acabem tendo algum sentimento de vínculo amoroso, e feliz (sempre que precisam há uma pílula chamada soma que os alegram). Sem sofrimento e nem dor, os indivíduos podem ser produtivos, complascentes e nada críticos, nessa sociedade Fordiana.
Não se prenda só a isso, nela há diversas outras análises que te prendem até o final. Foi uma experiência de leitura sensacional, que trouxe referências inteligentes e que não a toa é lido até os dias de hoje.
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Leticia 25/06/2020

Admirável Mundo Novo, aqui temos uma sociedade em que todos são "felizes", não possuem preocupações, não se sentem sozinhos, a solidão não existe, também não há medo do envelhecer e do morrer. Basta um pequena quantidade de Soma, uma substância psicotrópica, para esquecer qualquer dificuldade e pensar somente na felicidade.

A humanidade não vive mais em famílias, e sim em centros em que a pessoas não nutrem nenhum laço familiar, não existe amor, paixão, estas cegam o homem, por isso são proibidas, assim como a arte e a literatura. Toda essa transformação ocorreu com base em experimentos psicológicos, através do condicionamento clássico, em que há aquisição de respostas condicionadas pertinentes para a manutenção dessa sociedade.

A leitura de Admirável Mundo Novo, me trouxe muitas reflexões sobre a nossa sociedade, sobretudo a indústria cultural e a mentalidade do ticket, em que aceitamos ideias sem nenhuma forma de problematização, como se fossem verdades prontas, e como isso pode favorecer governos totalitários. Uma leitura extremamente atual para nosso cenário político. Contudo, achei a narrativa da obra um pouco cansativa, e não consegui me conectar aos personagens. Nada que tire a maestria da obra, mas não foi um livro que me ganhou :) mas recomendo fortemente.
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