Um jovem estudante de medicina, cansado do ambiente da cidade grande, sente necessidade de conhecer outras culturas e visão de mundo. Abandona os hábitos urbanos e vai para uma esquecida cidade do interior de Goiás, onde acaba se envolvendo em situações que nunca havia imaginado. Compartilha alegrias, angústias e, de maneira profunda, a malemolência daquela gente do sertão. Conhece de perto os índios Carajás e procura compreender o rio emblemático que rege tudo à volta – do qual dependem, em igual medida, a fertilidade da terra e a indolência dos homens. Primeiro de uma extensa lista de livros indigenistas, esta obra resultou de uma atividade que o ainda jovem José Mauro de Vasconcelos exerceu ao lado dos irmãos Villas-Bôas pelo sertão da região do Araguaia, no Centro-Oeste do país.
Literatura Brasileira