A paternidade tem pouquíssima evidência natural, sendo antes um fato cultural. Segundo Lacan, é o Nome-do-Pai que cria a função do pai. Como este não é uma figura, e sim uma função, não tem Nome próprio: tem tantos nomes quantos suportes tem sua função. E qual é ela? A função religiosa por excelência: ligar significante e significado, Lei e desejo, pensamento e corpo. Em suma, unir o simbólico e o imaginário, na presença constante do real.