Durante a II Guerra Mundial, um judeu de 13 anos, Chaim, é obrigado a separar-se dos pais que vão para o Gueto de Cracóvia. Depois de um ano, perseguido e exausto, enconde-se num porão onde é encontrado por uma bela polonesa, Anna, viúva de 30 anos. Ela leva o jovem para seu apartamento, o esconde, alimenta, cuida dele e depois de um tempo acabam se envolvendo. Após alguns meses morando juntos, Chaim, que precisa viver escondido dos vizinhos e amigos de Anna, acha que ela vai denunciá-lo às autoridades alemãs em troca de um quilo de manteiga e um quilo de açúcar (o que os alemães pagavam por cada judeu entregue). Com medo de ser denunciado aos nazistas, Chaim foge e chega ao Brasil. É a partir daí que se desenrola a trama de O homem que venceu Hitler, de Marcio Pitliuk, publicitário e especialista no Holocausto. Com uma narrativa não-linear, feita em flashbacks, e com um surpreendente final, este livro mistura ódio, amor, preconceito, medo, tensão e dor para transmitir ao leitor que tudo na vida tem duas mãos, dois pontos de vista, mas, mais que isso, que o preconceito e a intolerância que geraram o ódio, a guerra e o holocausto, e que ainda alimentam muitas pessoas, devem ser combatidos.