O livro-máquina Pistas do Método da Cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum consta como o segundo volume de uma série considerada não concluída. O ímpeto que o move é o do tempo das durações, tempo bifacial que lança, desde o presente, imagens mútuas entre passado e futuro, a contrapelo, pois, do que a história atual indica e formaliza. Tem-se em mãos um livro que pertence ao labirinto do tempo, uma vez que seus idealizadores, tenaz e persistentemente, cultivam sua pulsão criadora na direção de tornar irritáveis as sensibilidades dos pesquisadores das ciências humanas. Nesse sentido, ele convoca e se torna pista para o outro dos mundos que concerne aos pesquisadores criarem. Trata-se de um livro que, mesmo já estando em nosso aqui e agora, sabe-se que irá tornar-se outro. Um livro que, em conjunto com o seu anterior congênere, dá início ao que já podemos chamar de obra de uma enunciação coletiva.