OMAC: Lendas do Universo DC

OMAC: Lendas do Universo DC




Resenhas - OMAC - Lendas do Universo DC


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Luquinhas 1986 24/04/2021

É por isso que Jack Kirby é o Rei dos Quadrinhos!
Eu admito que peguei Omac sem muitas expectativas. Acabei comprando o encadernado por ser do Jack Kirby e por ter a história completa. E também porque gosto muito do formato Lendas do Universo DC! No entanto, a HQ me surpreendeu muito! De Verdade! Kirby foi um grande desenhista, mas também um grande criador de conceitos! Não faltam dramaticidade e energia em suas páginas e nem boas ideias. Não esquecendo que é impressionante como o autor conseguiu "profetizar" muitos dos anseios e das tecnologias criadas pelo homem no "mundo do porvir".
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leandrobuas 23/08/2021

Interessante para fãs de distopias e do Rei dos quadrinhos!
Em um de seus últimos trabalhos para a DC, Jack Kirby (Novos Deuses, Senhor Milagre) criou uma distopia inspirada no aclamado livro 1984, de George Orwell, estrelada por Buddy Blank, um homem comum que foi alterado pelo satélite Irmão-Olho e se tornou O.M.A.C., o Exército de Um Homem Só. Com seus novos poderes, OMAC é alistado na Agência Global da Paz, que policia o mundo usando meios pacifistas, levando-o a enfrentar milionários com sede de poder que se aproveitam dos mais fracos.
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Paulo 25/06/2023

OMAC é um daqueles quadrinhos para quem curtem histórias clássicas e vintage da DC ou da Marvel ou até quem é fã do trabalho do Jack Kirby. É uma HQ que tem uma história meio provocativa e muitas bizarrices que só poderiam ter surgido da mente do criador do Quarto Mundo. Só que é uma história que não tem final já que Kirby abandonou a DC após a oitava edição e ninguém assumiu a série depois disso. Então temos um final até meio abrupto e uma história que deixa muitos ganchos que seriam explorados depois por Kirby. É uma HQ que explora aquilo que o autor faz de melhor: criar ficções científicas provocativas que possuem alguns pés na realidade e muitos deles na ficção. OMAC vai te surpreender, divertir e, sem muito compromisso, te deixar embasbacado com a arte de um homem que estava em seu auge aqui e dava as cartas do que tenderia a nona arte.


Buddy Blank trabalha em uma empresa responsável por criar pseudogente, uma espécie de seres humanos artificiais capazes de realizar as mais diversas tarefas. No mundo do futuro, a paz mundial foi alcançada, mas sempre existem aqueles que desejam pôr o mundo e as pessoas em perigo. Os Agentes da Paz não podem portar armas e para isso precisarão criar um exército de um homem só, capaz de enfrentar todo tipo de adversário. É com esse objetivo que os Agentes encontram o professor Myron Forest que, através do Irmão Olho, um enorme satélite que orbita a Terra, irá transformar um ser humano comum em uma arma poderosa. Buddy Blank é escolhido e sua vida será transformada para sempre. Ele enfrentará terroristas, ladrões de oceanos, generais de milhares de homens. E tudo o mais que se colocar no caminho para a obtenção da paz.


É com essa premissa que Kirby nos entrega mais um dos seus projetos diferenciados. Se pararmos para pensar, o roteiro é bem simples e ele optou por situar o seu novo herói distante do mundo habitado por Superman e cia. Esse é o mundo do porvir onde tudo é possível. O roteiro é bem direto e as histórias se passam sempre em duas edições (ou seja, temos quatro histórias ao todo). É uma pena que Kirby não tenha conseguido desenvolver melhor o seu personagem, tendo ficado em edições bem iniciais. A última história nos dá uma pista do que Kirby começava a pensar para o herói. Confesso que OMAC é uma salada mista de clichês e insanidades e afora uma ou outra coisa, não é uma HQ que tenha aumentado a minha visão sobre a genialidade de Kirby. Queria entender exatamente aonde ele queria chegar porque ora parece que estamos em uma distopia, ora parece uma utopia. Ao mesmo tempo, os inimigos enfrentados por OMAC parecem ter boas origens, mas a execução parece estranha demais. Gostei mais do Grão-Mestre e do dr. Skuba. Os outros dois parecem aqueles vilões genéricos de seriados futuristas.



Se o roteiro parece estranho e até meio incoerente, a arte está em um outro nível. Isso é Jack Kirby no auge de suas potencialidades. O homem rasga os quadros com uma habilidade monstruosa. O nível de criatividade e de impacto é impressionante e isso começa na capa com OMAC atirando uma caixa com uma mulher desmontada dentro. Há muitos detalhes espalhados no fundo da página, tudo parece vivo demais. Ele consegue imaginar aparelhos bastante criativos em uma cidade saída dos sonhos mais insanos de um futurólogo. Agora que estou lendo mais histórias do Kirby, a gente consegue pegar algumas coisas que são comuns em sua arte como as poses de combate, as linhas de ação e a própria movimentação tanto do protagonista como de seus adversários. E é algo que é único na arte dele. Os designs de personagens são bastante criativos, desde os agentes que usam elementos cosméticos, à estranha criatura alada ou os seres modificados. As ideias não se repetem e conseguem impressionar. Se os quadros comuns já impressionam, as cenas de página inteira e as splash pages são coisa de outro mundo. Tem uma delas, no capítulo 1, em que OMAC está enfrentando umas caveiras gigantes e o quadro parece querer sair do papel e vir em nossa direção. Sem contar nos detalhes, nos ângulos e na precisão de detalhes. Pensar ainda que Kirby foi artista, roteirista e editor desta revista é algo que jamais poderia ser replicado hoje.


O roteiro é bem tranquilo de ler e por mais que seja um Kirby bem doido aqui, os conceitos são rapidamente compreendidos pelo leitor. Vale também elogiar a ótima tradução de Maria do Carmo Zanini que conseguiu manter o espírito da época em que Kirby escreveu, sem tirar nem pôr. Algumas das falas vão parecer ingênuas como o OMAC chamando um dos vilões de bobão, mas isso faz parte da maneira como ele entregava suas histórias na década de 1970. Era um outro período onde o que chocava o leitor estava em outra direção. Gosto de pensar na Agência de Paz como um organismo altamente regulador e que controla as vidas das pessoas nos mínimos detalhes. Vemos tanto os agentes como o Irmão Olho atentos a cada passo de nosso herói. Nesse momento, Kirby dá um verniz de aliados à coisa, mas cada vez que via aquilo, me incomodava de algum jeito. Me parecia que a vida de OMAC não lhe pertencia mais.


Se pensarmos a partir do prisma de Buddy Blank isso fica ainda mais explícito. Pense em um indivíduo que foi transformado, contra a sua vontade, em uma maquina assassina. OMAC não retém suas memórias e nem pode reverter à sua forma original. Será mesmo que não veríamos algum tipo de conflito interior entre herói e alter ego? Kirby usa o velho truque de fazer com que Buddy seja o loser que sofre bullying nas mãos de seus colegas, uma situação a la Clark Kent. Ele se transforma no OMAC quando vai investigar o desaparecimento de uma pseudogente chamada Lila a quem ele tinha um grau de amizade. Sua curiosidade o leva ao olho do furacão de uma conspiração envolvendo o envio de bombas para pessoas importantes. O tema dessa relação entre Buddy e OMAC é introduzida aqui, mas é meio que esquecida nas outras edições e só retomada na oitava edição. Queria ter visto mais dessa tensão até porque o Irmão Olho só vai voltar ao universo DC décadas depois. E certamente não como um aliado como aparece aqui.



Também penso no tema de uma sociedade vigiada a partir dos Agentes de Paz. Eles são representantes do mundo inteiro cuja identidade é apagada por um spray cosmético que fornece a eles um rosto uniforme. O quanto disso pode se assemelhar à situação vivida por Buddy Blank? Embora a atuação deles seja como suporte para OMAC, me pego refletindo sobre esse grupo que protege uma espécie de visão homogênea de mundo. E se este é um mundo que precisa de alguém como o protagonista, significa que existem algumas coisas percorrendo as frestas deixadas pela agência. Como a história terminou cedo, não houve espaço para que Kirby pudesse responder a todas essas questões. Vale destacar que a ideia do OMAC é derivada de uma visão que ele tinha para o Capitão América em um futuro próximo. E Kirby gostava de abraçar essas ideias conspiratórias ou o combate a super organizações criminosas. A fase do Capitão América, clássica dele, pode dar algumas pistas sobre alguns caminhos que ele poderia ter traçado para o personagem. No entanto, fica a dica dessa HQ de um monstro dos quadrinhos que acho que vale a pena ser conferida pelo seu valor histórico.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Inha 13/05/2021

OMAC
"Omac o exército de um homem só" Hoje vim falar o que achei do encadernado com todas publicações de omac.
Omac foi publicado  em 1974 com arte e roteiro de Jack Kirby, esse foi o meu primeiro contato com uma das obra dele. E digo para vocês, logo pretendo continuar a nossa relação. Li essa hq sem ver nenhuma resenha pois, não queria que a opinião de ninguém me influenciasse, foi a melhor coisa que fiz. Pois aproveitei mais a leitura.
Vamos Carina pare de enrolação!?
Vamos lá! Eu amei a leitura, é despretensiosa e muito divertida,  fiquei apegada a cada capítulo. E para mim o mais importante na leitura é se divertir. Não mim apeguei a críticas nem a detalhes. Achei que seria bom ele explicar melho como Buddy Blank veio à se tornar omac, mais vi que ele fez de propósito e que, provavelmente ele estava se divertindo muito criando esse mundo. Fiquei  apegada ao personagem pois, ele é muito carismático. Em alguns momentos mim lembrou He-man kkk com a famosa frase dele "Pelos poderes de grayskull, eu tenho a força. "
Acabei associando ele a personagens que são queridos para mim. A hq me deu nostalgia de sentar de frente a tv na hora do almoço e assistir He-man e Liga da justiça. Será que só eu me sentir assim? Enfim, para quem gosta de ficção científica e heróis vai adorar! Mesmo sendo uma hq antiga o mundo ainda é muito futurístico.
E aí, ficaram com vontade de ler?
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Anselmo 26/04/2021

Capitão America do Futuro.
Essa hq foi surpreendente e dinâmica para ler. O que seria uma idéia para um Capitão América do Futuro na Marvel, foi desenvolvida como novo personagem para a DC. Um futuro onde pessoas são sequestrada para terem seus corpos trocados e comercializado com os ricos que querem um corpo mais novo e bonito para continuar vivendo plenamente. Nesse futuro, também, bonecos hiper realistas podem ser montados para sua diversão e para finalidade fatais. Ricos que tem tanto dinheiro que são capazes de alugar um cidade inteira por pura diversão ou não... Pessoas loucas com tecnologias suficiente para suprimir coisas para dentro de uma caixinha fazendo pelo exemplo a água virar item escasso. Mas felizmente tem uma tecnologia de um satélite em órbita que tudo vê, e sabe o que precisa ser feito, com ajuda do soldado que é um exército de um homem só, o Omac, que por sua vez obtém seu poder desse satélite o Irmão-Olho transmitindo o poder necessário a cada missão. Uma pena que o encadernado não foi concluído, pois Jack Kirby voltou pra Marvel antes de fazer a última edição de Omac. Mas mesmo assim a diversão certa , com idéia que ainda hoje são interessantes. Recomendo.
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