Tico Menezes 24/06/2021
Mensagem efetiva!
Muito além da máxima imbecil de que "Bandido bom é bandido morto", o Justiceiro deixa claro nesse volume que qualquer um que se identifica com ele tem sérios problemas. Ele não é uma inspiração, não é uma ideia e muito menos é um herói. O Justiceiro é um homem quebrado, uma sombra do que um dia foi Frank Castle. E isso não é bonito, não é agradável, não é o ideal de absolutamente nada.
Esse arco traz a essência do personagem e tudo o que ele deve significar para o mundo real. A caricatura da máquina de matar bandidos malvadões está ainda mais clara aqui. E é isso: uma caricatura.
A arte de Steve Dillon está absurda aqui, cada página é um quadro. A tensão se eleva, os confrontos são ainda mais brutais e "satisfatórios" e o encerramento é de fazer qualquer leitor dar socos no ar de empolgação.
Um dos melhores arcos do Justiceiro. Leiam "Bem-Vindo de Volta, Frank"!!!!