Paper Girls Vol. 2

Paper Girls Vol. 2




Resenhas - Paper Girls Vol. 2


5 encontrados | exibindo 1 a 5


rickyrolim 22/02/2023

Gostei, mas? não lembro do que li kkkkk
Li esse querido mês passado e não lembro de metade dos fatos que aconteceram, só achei legalzinha a proposta scifi
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Paulo 22/12/2022

Se você tivesse a oportunidade de se encontrar com o seu eu mais velho, você confiaria nele? De corpo e alma? Quantas experiências já passamos em nossas vidas que fariam o seu eu mais jovem parecer mais ingênuo e tolo? Quantas vezes já paramos para pensar o que poderíamos ter feito de diferente? É a partir dessa pergunta que esse segundo volume se baseia quando Erin encontra... Erin. E é nesse sentido que entramos no campo do multiverso, das múltiplas possibilidades. Quando pensamos em quais caminhos poderíamos ter seguido caso as escolhas tivessem sido diferentes. É óbvio que a história fala de viagem no tempo e não de universos paralelos (pelo menos não até aqui), mas a discussão é válida e a jovem Erin fica muito desconfiada acerca de si mesma. Vaughan consegue lidar bem com o tema da viagem no tempo, algo sempre tão complicado de trazer para as histórias porque quase sempre o autor cai em contradição ou nos paradoxos. Em Paper Girls, pelo contrário. A trama é intrigante e ela entrega muito, mas muito pouco para o leitor, sempre mantendo o suspense e a confusão sobre o que pode vir a seguir.

Vai parecer estranho dizer isso, mas curti bem menos a arte do Cliff Chiang nessa edição. E olhe que ele fez umas viagens bem bizarras aqui. Monstros que se parecem tardigrados, imensas naves no formato de zeppelins, ilhas flutuantes. Não sei por que, mas faltou algo para mim. Algo que não sei explicar exatamente. Não sei se a arte do Chiang acabou presa demais na narrativa ou se os cenários não me pareceram tão legais. Fato é que em relação à primeira edição, Chiang entrega mais coisas bizarras e estas se situam mais para o lado do estranho. O design destas criaturas é bem variado indo desde o tal do tardígrado até os olhos voadores e os pterodáctilos gigantes. Vaughan deu muito roteiro para ele trabalhar, e Chiang consegue fazer bem o seu trabalho. Me impressionou mais o trabalho de colorização do Matt Wilson que mais uma vez brinca com a percepção que temos da capa e do interior da edição. Se o primeiro volume estava mais para o rosa do que para o azul, agora é o contrário. É uma edição que usa um azul mais escuro na tonalidade do que está aparente na capa. O rosa ficou como segunda cor e aparece mais na segunda metade da edição. Também dá para chamar a atenção do emprego de cores mais fortes do que foscas. Isso poderia dar tão errado e descambar para o exagero, mas Matt Wilson faz parecer natural e se encaixar com as pinceladas suaves de Chiang. Para mim, nesta edição, o colorista esteve, nas escolhas, melhor do que o desenhista.

A trama vai brincar um pouco com as impressões das meninas acerca do futuro. E nem é um futuro tão distante assim, mas percebam que para elas parece que teve uma mudança do dia para a noite: televisão fina, telefone portátil, uma mulher candidata a presidente. A gente não se dá conta disso, mas vivemos um período de mudanças bastante aceleradas. Hoje consideramos a internet algo comum em nossas vidas, mas em 1988, de onde as meninas vieram, isso era um sonho distante ainda. Haviam projetos nesse sentido, mas não havia nada concreto. A informação chega até nós mais rapidamente. Trabalhar com o estranhamento, como Vaughan faz, serve para construir uma distância entre passado e presente (ou no caso da história, presente e futuro). Sem esquecer que desde o começo da história o autor está mexendo com o amadurecimento delas, ao colocá-las em situações nas quais elas precisam tomar decisões, enfrentar seus medos e superar seus próprios fantasmas. É uma história de amadurecimento. Confrontando-as com um futuro ainda incerto, ele as faz questionar sobre quem elas são e para onde desejam ir.

Apesar da Erin ser a protagonista desta edição ainda, gostei do arco de desenvolvimento da Mac. E aí, fica aquela brincadeira de toda história sobre viagem no tempo: nunca vá em busca de aonde você está no futuro. Nunca são boas notícias. Saber o que nos espera não produz uma boa reação. Por mais que o futuro possa ser sombrio para nós, a ignorância é preferível porque sofremos menos, mudamos menos quem somos. Ignorância, de fato, é uma benção. Mac acaba se tornando quase uma kamikaze já que ela imagina que vai morrer de uma forma específica. Só que a partir do momento em que sabemos nosso próprio futuro, ele já mudou de alguma forma. Deter um conhecimento privilegiado nos faz agir para utilizá-lo, nem sempre com sabedoria. Mac se revolta, se entristece, dispara para todos os lados. Nada disso adianta. Apenas quando ela, Tiff e Erin dão as mãos e resolvem enfrentar o desconhecido é que o coração de Mac se acalma por algum tempo. Mac vai precisar de toda a força e resiliência que ela puder tirar para se manter ativa, para frente, seguindo junto de suas amigas em busca de um objetivo comum.

A amizade delas cresce vários níveis neste volume. Isso porque elas só conseguem contar umas com as outras em um ambiente tão desconhecido. Elas são a força de ligação e conexão entre si. Tanto é que Erin fica muito triste quando a Erin adulta diz não ter contato mais com suas amigas. Algo aconteceu para separá-las ou talvez Erin apenas tivesse medo de se envolver com outras pessoas. Mais nessa segunda possibilidade pelo que a Erin adulta deixa transparecer. Ou seja, não é nenhum spoiler. É aquilo: ela não teve interesse em continuar a amizade e simplesmente não conversou mais com elas. Nenhum efeito dramático nisso. Mas, como vimos acima, elas se tornam uma fortaleza umas para as outras. Mesmo que seja pela força dos acontecimentos, elas vão se ajudando a superar seus medos e traumas. Mac é ajudada por Tiff que tenta colocá-la no prumo dizendo que o futuro não está decidido. E é isso mesmo: não temos como dizer quais os efeitos práticos que essa aventura delas vai ter no fim das contas.

Mas, então a quantas anda a história? Temos poucas certezas sobre o que está acontecendo e dois lados apareceram. De um lado temos uma terceira Erin que parece saber muito sobre a situação e livra Mac e Tiff de uma situação bem perigosa. Ela parece querer levar as meninas para algum lugar, mas não informa exatamente o que vai fazer. Apenas é vaga em suas frases. Já os "cavaleiros" observam à distância e o ancião que parece ser o líder deles não pode fazer nada com as garotas porque elas se colocaram fora da linha temporal. Tanto que eles mal aparecem nesta edição. Só que toda vez que eles aparecem suas ações são bruscas e definitiva. Sem falar com o raio de desaparecimento (ou seria transporte?) de pessoas que o ancião usa. A gente tende a desconfiar quando um cara parece colecionar pessoas em tubos mantendo as pessoas em animação suspensa. Quando se fala em apagar memória então... nem se fala. As meninas parecem estar seguindo seus instintos e seguindo em frente. Elas precisam encontrar primeiro a KJ e resgatá-la para poderem decidir quais os próximos passos.

O segundo volume continua tão misterioso quanto o primeiro. Vaughan nos fornece pequenas informações que nos ajudam a fazer alguma noção sobre o todo da história. Ainda nos faltam muitas peças do quebra-cabeças. Porém, é muito legal ver o desenvolvimento das personagens e como a amizade elas se torna importante o suficiente para que elas não só sobrevivam aos desafios, mas também consigam ser a sustentação que as outras precisam para seguir em frente. A arte do Chiang atende à insanidade do roteiro de Vaughan e cria alguns cenários bem esquisitos. Porém, para este que vos fala faltou algo que me fizesse me espantar com o que ele estava criando. Por outro lado, a colorização de Matt Wilson está espetacular. Ele tem brincado com cores fortes e fazendo-as funcionar.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Pi 16/03/2022

mto mto bom mas confuso
eu gostei mto, mas preciso da continuação, não da pra parar nesse livro.
tô amando as personagens!!!
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Camomilas 14/01/2022

Confuso, mas bom??
Eu gostei bastante, a arte é linda, a história tem muita criatividade e eu realmente gostei, mas eu fiquei confusa no começo, no meio, e no fim parecia que eu tava no começo de novo.
Não entendam mal, eu recomendo você ler, mas eu fiquei boa parte da história assim (?????), talvez seja algo que eu entenda no próximo volume? Tenho certeza que sim, mas teve pontos que eu simplesmente perdia o interesse e ia fazer qualquer coisa ao meu alcance, muitas coisas acontecem ao mesmo tempo tentando te prender, em alguns momentos funcionava, mas eu outros, eu só largava.
Vou ler o volume 3 porque eu tenho emprestado, mas eu não acho que vou continuar, é bom? Sim, mas não o suficiente pra mim, lembrando que cada experiência é diferente.
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g4b5 06/05/2021

ok, não sei exatamente dizer o que achei desse volume, mas até agora estou gostando muito da história (ler os volumes é muito melhor que ler os fascículos separados). tô gostando de como a amizade delas vai crescendo e evoluindo e finalmente algumas perguntas foram respondidas, ao mesmo tempo que várias outras se formaram. enfim, ansioso pra ler o próximo
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