Nos anos recentes, uma série de artistas trabalha a partir de arquivos, documentos e testemunhos criando obras que dialogam com acontecimentos da história e da história da arte. Artistas que trabalham com material de arquivo, que criam arquivos fictícios, que problematizam a questão do arquivamento, e artistas que desenvolvem projetos a partir de uma modalidade arquival têm sido algumas das propostas encontradas no campo da arte contemporânea.
Entender como e por qual razão parcela da arte contemporânea, mais precisamente da arte brasileira atual, tem se debruçado em questões que perpassam o arquivo e o arquivamento é o objetivo principal de Re/Escritura(s) da Arte Contemporânea: história, arquivo e mídia.
Ao longo do livro, a autora procura mostrar como a constituição do arquivo e da obra-arquivo tem forte relação com a própria história do contexto da arte brasileira e, também, como o desenvolvimento dessa produção pode ser entendido como uma espécie de dispositivo para novas re/escrituras da história, da história da arte e da própria obra de arte por parte dos artistas da contemporaneidade.
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