Meu Brasil Adorado

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Resenhas - Meu Brasil Adorado


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><'',º> 27/10/2017

"A POESIA É PARA O GÊNERO HUMANO, NESTES TEMPOS DE MATERIALISMO E ANGÚSTIAS, O RECADO DE DEUS À HUMANIDADE, LEMBRANDO QUE O AMOR EXISTE E A TERNURA É O VIOLINO SUBLIME CAPAZ DE ENCHER DE MELODIA AS CORDAS SUAVES DO CORAÇÃO.
SER POETA É RETIRAR DA VIDA AS EMOÇÕES QUE APERFEIÇOAM A ALMA E FAZEM O HOMEM O SER MAIS PRÓXIMO DOS ANJOS.
JONAS SOBRAL, ALMA QUE APRENDEU NA SUA VIDA ADOÇAR COM SEU CANTO DE AMOR...
TENHO CERTEZA QUE APRESENTO A VOCÊ UM POETA CUJA TERNURA E INSPIRAÇÃO É CAPAZ DE TRAZER À ALMAOS ACORDES MELODIOSOS DO VERSO, RECITANDO SAGRADAS E PURAS EMOÇÕES...
VAI, AMIGO JONAS!SEMEAR O CHÃO DO POEMA E COLHER NA TERNURA DA AMIZADE OS MAIS BONITOS SENTIMENTOS."

ILDEGARDO ALENCAR (APRESENTAÇÃO DA OBRA)
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R...... 30/10/2017

Em visita por bibliotecas do interior, a trabalho, encontrei essa obra em Serra do Navio. Um cordel com uma singela declaração de amor por aquela terra, nos versos de Jonas Cândido Sobral. Pernambucano que, como tantos migrantes na região, apaixonou-se pelo lugar, a quem homenageia falando das belezas naturais, amizades e peculiaridades serranas, sem deixar de ter a percepção crítica nas transformações que nossa querida Serra do Navio (falo como cria da terra) vem sofrendo desde o fim da ICOMI na década de 1990.
Na leitura, o livro misturou-se à minha nostalgia de infância e reconheci muita coisa citada.
Caracterizando a obra, cerca da metade é dedicada à Serra do Navio e o restante é uma homenagem à outros estados por onde o autor passou também: Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e, logicamente, Pernambuco.

Sinceramente, a melhor parte refere-se à Serra do Navio, pois as demais resumem-se à citação de lugares e cidades. Oche! Não curti.
Ah, mas na parte serrana o cordel é uma viagem legal e fiquei até curioso em algo. O autor, entre suas amizades, cita um mecânico de nome Osvaldo que foi substituído na década de 1990. Epa! Pera lá! Isso casa certinho com informação sobre meu pai. Não dá para afirmar nada, mas cabe um: Será? Ora, se não...

Vou te contar, encontrei o cordel de curioso, fuçando as estantes e, diante do achado, tratei logo de providenciar a digitalização com meus amigos da biblioteca. É uma obra antiga, que não encontramos mais em circulação.

Ah, minha Serra! Sua fama pela bela vila é coisa cada vez mais restrita às lembranças de quem viveu os áureos tempos da ICOMI, porque o cenário é de um abandono e depredação constante e crescente de cortar o coração. Já não existe a praça como foi cantada no cordel, nem o velho MEC, nem a vistosidade toda. Que pena! Da janela do automóvel e nas andanças vi tanta mudança, sem necessariamente ser para melhor, longe do que guardei em minha memória de menino naquelas bandas, e longe do que canta o cordelista.

Algo que surpreendeu positivamente foi ver as montanhas ao longe cobertas de um verde bonito e bucólico cercando a cidade, onde eram só encostas nuas dominadas por tratores.

Gostei do Cordel! Valeu pela saudosa viagem ao passado.
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