Peça de teatro que discute, por um lado, a sexualidade reprimida que assola praticamente todos os personagens de uma família de classe média, sem que eles consigam chegar ao erotismo por causa da educação repressiva que receberam. Parece persistir sempre algo não resolvido em suas vidas e, em especial, em suas relações pessoais. Por outro lado, o texto propõe uma análise dos mecanismos de poder que podem reproduzir no campo das relações familiares as mesmas forças e atitudes que se enfrentam no campo institucional, dos poderes em nível federal - ou vice-versa: opressão, arbítrio, prepotência, falta de liberdade e falta de diálogo. Há também uma morte, que perpassa todo o drama e lhe dá vida.