A escolha pela militância é um ato de amor e indignação. Amor àqueles com quem convivemos, mas também a quem sequer conhecemos, através da identificação com seu sofrimento. A capacidade de sentir a dor do outro como se fosse nossa, de quebrar as barreiras da indiferença é o ponto de partida da escolha militante. E ela vem cheia de indignação contra quem faz sofrer e, sobretudo, contra o sistema que institucionaliza o sofrimento e a humilhação. Essas duas capacidades, a de sentir a dor do outro e a de se indignar, são as grandes fortalezas emocionais do militante socialista.
Política / Sociologia