Tanto Faz

Tanto Faz Reinaldo Moraes


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Tanto Faz





"Tanto Faz" já foi chamado de um manual de sobrevivência. Editado originalmente em 1981, quando uma nova geração de escritores despontava amparada por duas coleções históricas – Cantadas Literárias, da Brasiliense, e Olho da Rua, da L&PM – foi talvez o experimento mais radical num momento em que a literatura se encontrava intimamente com a vida. Ao contar a história de um bolsista em Paris que abdica dos estudos para passar uma temporada e sexo, drogas e conversas jogadas fora pelas ruas e pelos cafés, “Tanto Faz” escandalizou e influenciou toda uma geração, não só pela liberdade que tratava de temas controversos como pela agilidade da linguagem. Esta segunda edição, inteiramente revista pelo autor, traz um posfácio de Mário Bortolotto.

Reinaldo Moraes nasceu em São Paulo, em 1950, onde mora com a mulher e duas de seus três filhas. Além de “Tanto Faz”, editado originalmente pela Brasiliense em 1981, escreveu os livros “Abacaxi” (1985) e “A órbita dos caracóis” (2003). Em 2004, participou com um conto memorável do livro “Uma antologia bêbada”, editado pela Ciência do Acidente com escritores que frequentam a Mercearia São Pedro, em São Paulo. É tradutor, entre outros, de William Burroughs, Thomas Pynchon, Charles Bukowski e Jean Cocteau.

“'Tanto Faz' é um clássico, na maior acepção da palavra. O livro não se preocupa em contar uma história linear e nem possui um enredo mirabolante. E isso é proposital. É só um personagem vagabundeando por Paris, a mercê das mulheres, de drogas de qualquer naipe e muito álcool. Muita conversa aparentemente jogada fora, só aparentemente. Reinaldo consegue, com sua prosa irresistível, transformar qualquer bate-papo de boteco num irresistível dialogo. É só conferir a deliciosa conversa que o personagem tem com uma foto da Marilyn Monroe ('Tu és mesmo um baratão, menina. Deixaste várias gerações de pau duro!') ou os papos etílicos que ele leva com o amigo Chico. Puro diálogo naturalista. Quando entrei numas de adaptar para teatro não tive que mexer numa vírgula do diálogo. Tava pronto. Tanto faz o caralho. Esse livro é fundamental." (Mário Bortolotto)

Ficção / Literatura Brasileira / Romance / Aventura / Biografia, Autobiografia, Memórias / Comunicação / Crônicas / Drama / Erótico / Jovem adulto

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on 27/6/10


Um manifesto apolítico, um mergulho engazopado no próprio umbigo. Ou, numa (quase) autodefinição, uma cascata de lhufas; nem confissão, nem ficção: conficção; nem obra acabada, nem obra aberta: obra-à-toa. E se os fragmentos formarem uma ideia de conjunto, ótimo. Se não, paciência, tanto faz...... leia mais

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