A Terapia Social procura contextualizar o problema apresentado pelo paciente e, em seguida, compor com outros recursos sociais, para consolidar o tratamento. O psiquiatra Marcos de Noronha faz trocadilhos com os títulos, compara seus antecedentes intelectuais com ingredientes para a confecção de um saboroso prato e escreve de forma descontraída, mas sem desconsiderar a responsabilidade e os critérios de uma pesquisa empírica. Tanto terapeutas quanto demais participantes podem, nas sessões de Terapia Social apresentar suas opiniões sobre as pessoas e os fatos, porém, prevalece ali a troca de experiências. Isso diminui, dentre os participantes, a ocorrência de situações que levariam às resistências, e acaba proporcionando uma maior aceitação do diálogo. Além de chamar atenção para aspectos sócio-culturais que influenciam a doença mental, o autor nos traz novos conhecimentos que podem, tanto contribuir com o tratamento, qaunto servir de instrumento de transformação de social. Participar da Terapia Social é indagar sobre a forma de vida atual, desejando que o homem do futuro, que na diversidade tenta discriminar e excluir encontre uma melhor organização do coletivo, que possa despertar o potencial humano para a tolerância, a criatividade e o prazer. ''