Viagem ao país da manhã, é uma das maiores obras de Hermann Hesse, um livro encantador e pleno de simbolismo, sempre redescoberto por novas gerações de leitores.
Um grupo de membros de uma misteriosa Ordem participa numa viagem única, cujo fim não é alcançar um destino geográfico mas uma outra dimensão da realidade. Trata-se, afinal, de uma viagem iniciática e de autoconhecimento, em que os seus participantes vão ser testados, sem o saberem, quanto à sua fidelidade, crença, amor fraterno, e sobretudo quanto à sua fé na Ordem a que pertencem. Escrito como uma fábula e com um desfecho inesperado e surpreendente, este livro encoraja o leitor a desconfiar da realidade visível, que pode levar a um quotidiano cinzento e a impor uma visão altaneira e preconceituosa sobre o mundo, propondo-lhe, ao invés, e através de um nomadismo radical e interior, uma viagem perpétua em busca da autenticidade, da pureza do espírito e da união com o todo universal.
Ficção