Nesta etnografia, o antropólogo Alexandre Branco Pereira analisa as coreografias ontológicas dos mecanismos de integração e assimilação de imigrantes e refugiados na cidade de São Paulo, focando especialmente os serviços de saúde mental destinados para essa população. Realizando um trabalho etnográfico extenso e profundamente implicado, o autor argumenta que tais mecanismos podem ser vistos como maquinários de atualização temporal de mentes e culturas consideradas "pré-modernas", possuindo uma topografia irregular e incidindo sobre determinados grupos de maneira mais intensa.
Sociologia