Vulgo Grace

Vulgo Grace Margaret Atwood


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Vulgo Grace





A partir de um caso real ocorrido no Canadá na década de 1840, o livro conta a trajetória de Grace Marks, uma criada condenada à prisão perpétua por ter ajudado a assassinar o patrão, Thomas Kinnear, e a governanta da casa onde trabalhava, Nancy Montgomery. A história contada por Margaret Atwood tem início em 1859, quando a protagonista Grace Marks já está presa. James McDermott, também condenado pelas mortes, há muito fora enforcado. Grace mora no presídio, mas devido ao bom comportamento, trabalha durante o dia na casa do governador da penitenciária em uma Toronto do século XIX com costumes bastante tradicionais. Grace costura e ajuda em alguns serviços mais leves. Apesar de iletrada, os relatos que Grace faz, de próprio punho, em diários e cartas, e seu bom comportamento em todas as instituições por onde passou, impressionaram clérigos, médicos e políticos da época. Vários trabalharam incansavelmente a favor da jovem, elaborando petições para sua libertação, procurando opinião clínica para dar suporte ao seu caso. É nessa época que chega à cidade um médico interessado em doenças mentais e em estudar o comportamento dos assassinos. Dr. Simon Jordan está ali para coletar depoimentos de Grace. Se conseguir ir adiante, pretende descobrir se ela mente ou se realmente tem problemas de memória, que a impedem de se lembrar do que aconteceu no dia da morte do Sr. Kinnear e de Nancy. É ao Dr. Jordan que Grace conta sobre sua vida, desde a época passada na Irlanda, onde nasceu e de onde a família parte para o Canadá em busca de melhores condições. Apesar de muitas vezes mostrar ao leitor detalhes dos acontecimentos que compõem a história de Grace, Margaret Atwood utiliza-se de sutilezas para deixar subentendidos importantes aspectos da trajetória da protagonista. E, ao longo da narrativa, estimula os leitores a formarem sua própria opinião sobre a assassina. Teria sido ela ludibriada por James McDermott, humilhada demais por Nancy Montgomery, acometida de um acesso de raiva ou o mundo simplesmente estaria sendo injusto ao condená-la à prisão perpétua? Respostas que a autora sabe guardar muito bem até o fim do livro.

Literatura Estrangeira

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Resenhas para Vulgo Grace (8)

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on 18/8/20


"Se todos nós fôssemos julgados por nossos pensamentos, seríamos todos enforcados." Particularmente não achei uma leitura cansativa, o que me incomodou foi o machismo escancarado, porém épocas diferentes. Li já tendo assistido a série, e já na série fiquei bastante intrigada com a Grace, no livro então... O livro não conclui se Grace é assassina ou não, o que a autora não mudou da realidade, ela apresenta os fatos na visão dela. Enfim, super recomendo.... leia mais

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Trocam2
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edu basílio
cadastrou em:
02/11/2017 00:29:18
edu basílio
editou em:
03/12/2017 22:02:00