Em 12 horas de terror, Marcos Rey joga com um ingrediente característico do ser humano: a curiosidade, deixando seu leitor, por várias páginas, ávido em descobrir de que se trata. Qual, afinal, é o envolvimento de Miguel, irmão de Júlio, em algo perigoso?
Parou à porta, as pernas bambas. Entrava ou recuava? Tudo revirado e espalhado pelo chão: gavetas e seu conteúdo, peças de roupa, livros, almofadas, o divã tombado e um abajur pisoteado, aos pedaços. Pensou em comunicar-se com o irmão. Mas nem sabia onde Miguel trabalhava. A construção da narrativa, alimentando o suspense, aguça a vontade do leitor de virar página após página e, num só fôlego, chegar ao fim da história.
Infantojuvenil