Durante doze inesquecíveis meses em meados dos anos 1960, o mundo assistiu ao surgimento de sons provocadores e inéditos, que mudariam para sempre a cara da música pop. Em 1965: o ano mais revolucionário da música, o historiador e músico Andrew Grant Jackson narra as aventuras, descobertas e loucuras de um ano que ficou na história por sua explosão de criatividade, alimentada por rivalidades entre músicos, radicais mudanças sociais em todo o mundo e avanços tecnológicos.
Mais de cinquenta anos depois, chega a ser difícil acreditar que tantos dos clássicos que hoje carregamos no sangue tenham surgido em um período tão curto, como se, ao longo daquele ano, uma espécie de feitiço houvesse dado origem a uma coleção de gênios musicais até hoje incomparável.
Enquanto os Beatles tocavam no Shea Stadium e se afirmavam artisticamente com Rubber Soul, os Rolling Stones lideravam as paradas norte-americanas pela primeira vez com a sexualmente agressiva “(I Can’t Get No) Satisfaction” e o The Who garantia seu lugar na história com o clássico “My Generation”. Bob Dylan, por sua vez, lançava sua música de seis minutos “Like a Rolling Stone”, no álbum Highway 61 Revisited, e alvoroçava a comunidade musical com sua guitarra elétrica no Newport Folk Festival, enquanto Barry Maguire cantava ‘Eve of Destruction” e Simon & Garfunkel lançavam seu primeiro hit: a inesquecível “The Sound of Silence”.
Movendo-se por entre as inúmeras histórias vividas pelos personagens por trás dessa revolução musical, Jackson narra episódios fascinantes e muitas vezes surpreendentes. E, em paralelo ao cenário musical, revela a efervescência cultural que moveu mudanças tão importantes quanto as provocadas pelo Movimento dos Direitos Civis, o feminismo, a minissaia, a pílula, os psicodélicos e o Vietnã. 1965 é um relato fascinante de um ano definitivo para a cultura mundial, que produziu alguns dos maiores artistas, álbuns e músicas de todos os tempos.
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