A Tesla é a inveja do mundo automotivo. Nascida no início do milênio, ela foi a primeira montadora a ser avaliada em 1 trilhão de dólares. Seu CEO, o mercurial e carismático Elon Musk, tornou-se não apenas uma celebridade a figurar em tabloides do mundo inteiro, mas também o homem mais rico do mundo.
O sucesso da empresa, entretanto, estava longe de ser garantido. Especialmente porque Musk e um pequeno grupo de engenheiros do Vale do Silício a construíram com o audacioso plano de fazer o carro mais rápido, mais sexy, mais suave e mais limpo do que qualquer bebedor de gasolina da estrada. Em outras palavras, brigaram ombro a ombro com a centenária indústria automotiva: Ford, Toyota, Volkswagen, Mercedes-Benz, BMW e General Motors.
Passaram por quinze anos infernais, foram assediados por rivais, pressionados por investidores e prejudicados por denunciantes. O próprio Musk, muitas vezes, se viu na mira do público, ameaçando destruir a empresa que ele mesmo ajudara a construir.
O repórter de tecnologia e automóveis do Wall Street Journal, Tim Higgins, tinha um assento na primeira fila para o drama: assistiu a uma sucessão de problemas técnicos, lutas pelo controle, colapsos e ao resultado mais improvável, o sucesso.
A Aposta do século é uma história de riscos estelares e triunfos inesperados. É também uma leitura eletrizante de como Musk, o homem que ofereceria 44 milhões de dólares para comprar o Twitter, em 2022, superou todas as probabilidades. E mudou o futuro.
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