A arte de aproveitar as próprias faltas é um clássico que há mais de cem anos vem abrindo à esperança até os corações mais cheios de culpa. Nele, Joseph Tissot se utiliza de inúmeros conselhos de São Francisco de Sales, que são dirigidos não apenas às almas fervorosas, mas principalmente àquelas que frequentemente cometem faltas e por isso acabam por cair num desânimo paralisador.
São Francisco de Sales vai nos acautelar contra este grande perigo, como o faz neste trecho: "É uma regra geral que ninguém será tão santo nesta vida que não esteja sujeito a cometer imperfeições. Perturbar-se e desanimar quando se cai em pecado é não conhecer a si mesmo". É por isso que o próprio Tissot dirá que "todo aquele que depois de cometer uma falta meditar sobre algumas linhas desta obra encontrará, com a ajuda do Senhor, uma graça para tornar a levantar-se." .
Religião e Espiritualidade