Em a atualidade de Stalin, Klaus Scarmeloto, demonstra que o projeto atual do imperialismo, a denominada desemancipação humana, como bem apontou Domênico Losurdo, não é possível sem atacar constantemente a vida e obra de Stalin.
Neste sentido, a defesa da obra de Stálin, que é no essencial a defesa do marxismo-leninismo, é uma tarefa atual e urgente para enfrentar a realidade da luta de classes sob a nova ordem mundial que coloca em prática a desemancipação humana e a retomada do projeto colonial.
Há uma relação entre a restauração do capitalismo, a desemancipação humana, a retomada do projeto colonial com a defesa do paradigma anti-Stálin que precederam todos estes projetos. A racionalização desse ódio se realiza para que se faça o controle das emoções dos seres humanos através da irracionalização. O imperialismo, para efetivar sua política de desemancipação, para manter-se vivo, precisa racionalmente gerar irracionalidade nos povos de todo o mundo controlando suas emoções.
Nos demais extratos da população, mais suscetíveis a pílula azul, a fobia de Stalin cria o medo da repressão, que mantém a maioria dos povos na caverna da alegoria de Platão. Sem um bode expiatório, um líder tirânico, sem a lenda de um supradeus demoníaco, a dominação imperialista não seria possível. A desistalinização, portanto, consistiu no período histórico que se encontra entre o socialismo e a restauração do capitalismo e dela depende a criação de um demiurgo maligno para completar a transição. O presságio dela consiste, basicamente, na negação dos princípios do Leninismo, ou da filosofia dele derivada seja o maoismo, o Juche e etc., e sem esse presságio anunciado, torna-se difícil definir que o capitalismo está em processo de restauração. Se o socialismo compõe o período de transição ao comunismo e o estado operário a transição para o socialismo, a desistalinização é uma forma de transição para o retorno ao capitalismo.
Para demonstrar tal tese, o autor recorreu a fontes inéditas no Brasil.
História / Política