Saímos deste livro ao mesmo tempo encantados e deprimidos, porque grande é a magia do narrador, e dolorosa a sondagem que ele faz na alma de uma cidade, de um povo e de uma civilização inteira.
Há flagrantes profundamente característicos da alma de um povo, do seu comportamento habitual, da sua índole, da espécie de filosofia que o orienta. E há também a presença de um moralista que se trai em máximas, reflexões e anotações, estas últimas de uma verve e de um imprevisto dignos dos melhores cultores do gênero. (Carlos Drummond de Andrade)
Crônicas