Apresentada originalmente em latim e em alemão perante a Dieta de Augsburgo, na presença do imperador Carlos V, a 25 de junho de 1530, como confissão de fé dos príncipes alemães, partidários do movimento da Reforma da Igreja desencadeado por Martinho Lutero, a Confissão de Augsburgo adquiriu importância fundamental e pode ser considerada “cédula de identidade” da Igreja Luterana. Constitui um dos principais documentos de fé interpretativos das Sagradas Escrituras, sintetizando o conteúdo essencial da fé cristã na forma como é confessada pelas igrejas luteranas. Por seu significado histórico e sua relevância teológica, trata-se de um escrito de alcance ecumênico de interesse de toda a Igreja de Jesus Cristo e de todas as pessoas cristãs.
Exclusivo para esta edição, o Dr. Ricardo Willy Rieth ficou responsável pelo prefácio entitulado "A Confissão de Augsburgo: identidades, história e teologia". Já o posfácio, também exclusivo desta edição da Confissão de Augsburgo, é do Dr. Claus Schwambach, entitulado "Confissão de Augsburgo: uma bússola que aponta para o evangelho". O livro ainda conta com a tradução os artigos da fé e da doutrina e os artigos sobre os quais há divergência e em que se recenseiam os abusos que foram corrigidos, ambos escritos em 1530 por Filipe Menlâncton e traduzidos para o Livro de Concórdia publicado em 2023.
Religião e Espiritualidade