Viver é sofrer. Para Arthur Schopenhauer, filósofo do século XIX conhecido por suas ideias pessimistas sobre o sentido da vida, os relacionamentos e os desejos só levam à dor e ao tédio. A salvação para o sofrimento humano, causado pela existência, é renunciar ao mundo, tornando-se assim verdadeiramente livre.
Para Julius Hertzfeld, psiquiatra renomado e defensor da terapia em grupo, a salvação só é atingida quando se constroem relacionamentos sólidos, baseados na compreensão das diferenças. É a vontade de ajudar as pessoas a encontrar esse caminho que o leva a continuar trabalhando, mesmo fragilizado com a notícia de que tem um câncer incurável.
Em A cura de Schopenhauer, Irvin D. Yalom consegue como ninguém mesclar psicanálise, filosofia e ficção, debatendo as fragilidades do ser humano e sua difícil busca pelo autoconhecimento.
O entusiasmo de Yalom é contagiante, e seu talento para transformar ideias complexas e teorias em narrativa clara e envolvente torna-o popular no melhor sentido da palavra. Ele certamente sabe contar uma história que prende o leitor. ― Los Angeles Times
Ficção / Filosofia / Literatura Estrangeira / Romance