Um relato dramático, em primeira pessoa, de um jornalista húngaro na França da Segunda Guerra Mundial.
No verão de 1940, a França declara guerra à Alemanha nazista. O pacto Germano-Soviético sela o destino da Polônia. O exército francês se organiza na linha Maginot. Os países começam a se dividir entre os Aliados e o Eixo. Poucos conseguem se manter neutros.
Ao receber as notícias da guerra iminente, o escritor Arthur Koestler está decidido a chegar à Inglaterra e se alistar como soldado à serviço de Sua Majestade. Boatos dizem que o exército francês vai atacar a Itália pelo sul da França. Assim, ele abandona a Provença, bem como o romance que escrevia, e parte rumo à capital francesa.
Contudo, ao chegar a Paris, Arthur Koestler se descobre um homem marcado. A polícia francesa já bateu em sua porta. Seu vizinho, também estrangeiro, foi preso. Seu visto para a Inglaterra é cancelado. Centenas de estrangeiros são aprisionados em campos de internação, enquanto o governo decide o que fazer com eles. Os jornais franceses noticiam que os perigosos estrangeiros, a escória da terra, estão sendo detidos.
Neste cenário, começa a invasão alemã, que ganha terreno muito mais depressa do que o previsto pelos estrategistas militares. Valendo-se da sorte e dos amigos, Koestler escapa do destino de muitos dos refugiados, que foram entregues pelos franceses aos nazistas para serem torturados e executados.
A escória da terra é um relato autobiográfico que se tornou um clássico. Com sua narrativa poderosa, Arthur Koestler leva o leitor consigo e divide com ele cada pensamento deste aterrorizante período da História Moderna. As observações perspicazes de Arthur Koestler do colapso da determinação francesa de resistir durante o verão de 1940 são uma ilustração do que acontece quando uma nação perde sua honra e orgulho.
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