A síntese do conhecimento sagrado de todos os tempos
Lançado treze anos após o clássico Admirável mundo novo, obra de Aldous Huxley tem nova tradução.
O termo “filosofia perene” surgiu em 1540, como a ideia de que os conhecimentos místicos de todos os tempos revelassem um tipo de sabedoria primeira, da qual todas as outras seriam provenientes.
Ao aproximar as principais obras da espiritualidade oriental e ocidental, Aldous Huxley escreveu A filosofia perene, um estudo de misticismo comparado, com textos de diversas tradições espirituais: zen-budismo, hinduísmo, taoísmo, misticismo cristão e islamismo reunindo trechos comentados de obras como o Tao-Te King, Bhagavad Gita, O livro tibetano dos mortos e muitos outros.
Com esta obra, escrita durante a Segunda Guerra Mundial, Huxley pretendia um verdadeiro exercício espiritual contemplativo, aliando conhecimento e prática suprarreligiosa, como uma meditação guiada por recortes acerca de núcleos fundamentais desses saberes milenares. Com tradução de Adriano Scandolara, a obra traz capítulos nomeados como “Verdade”, “Silêncio” e “Fé”, com citações de grandes líderes espirituais que conduzem o leitor a um lugar dentro de si em que essas vozes se tornam vivas.
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