A Foto Fatídica (Horas em suspense #49)

Uma cantora lírica, Isabella Sommita, reúne um grupo de amigos e convida alguns críticos de arte e de música, em sua mansão na Nova Zelândia. Entre os convidados estão o Superintendente Roderick Alleyn, da polícia australiana, e sua esposa a pintora Troy Alleyn, contratada para fazer o retrato da prima-dona. Esta promove uma récita particular da ópera, em um ato, de seu protegido Rupert Bartholomew, ópera que o próprio autor reconhece ser muito ruim. O jovem Rupert sofre um colapso nervoso logo após o término da apresentação e é levado para os seus aposentos.Enquanto isso La Sommita decide também repousar e vai para o seu quarto. Pouco depois a sua camareira,Maria,vem correndo com a notícia que encontrara a patroa assassinada.
A esta altura já se desencadeara a tempestade prevista desde cedo. A ilha, onde se acha a mansão, é praticamente isolada por terra,mar e ar, pouco depois da saída da maior parte dos convidados, e as comunicações ficam interrompidas tanto por telefone como pelo rádio. É sob tais circunstâncias que o Superintendente passa a comandar a situação, embora não esteja a serviço profissional nem possua jurisdição sobre aquela área. A cantora, há tempos, vinha sendo perseguida por um fotógrafo que a surpreendia nos momentos mais embaraçosos, e suas fotos eram publicadas em jornais que cultivavam o escândalo. Anônimo ele se assinava simplesmente STRIX ( coruja em latim, ou melhor vampiro). La Sommita fora encontrada com um punhal cravado no peito, punhal a que estava presa uma dessas fotos, recortada de um jornal.
Depois sucedem-se surpresas atrás de surpresas, e afloram os comportamentos mais estranhos das pessoas envolvidas no caso. Alleyn consegue, afinal, com habilidade e muitas horas de sono perdidas, recompor todo o quebra-cabeça e decifrar o enigma da morte de La Sommita.

Crime / Literatura Estrangeira / Romance policial / Sociologia / Suspense e Mistério