Se uma árvore cair na floresta quando não houver ninguém por perto, fará algum ruído? E se eu fizer um transplante facial, continuarei sendo eu mesmo? Será que um robô pode ser humano? Estas e outras perguntas fazem parte da lista de especulações filosóficas que acompanham o homem ao longo de 2.500 anos e que estão presentes em A História da Filosofia para Quem Tem Pressa. A obra inicia com o pré-socrático Tales de Mileto, considerado o primeiro autêntico filósofo e, portanto, o fundador da filosofia. Estudaremos os gregos, Sócrates, Platão e Aristóteles, homens das grandes ideias, e visitaremos os romanos, a Idade Média e o Renascimento.
Com o fim da primazia da fé, a filosofia começará a dialogar com o racionalismo e o empirismo. No campo racionalista estarão Descartes, Espinosa e Leibniz, enquanto no empírico, Thomas Hobbes e John Locke dominarão a cena.
No século XVIII, as atividades intelectuais, culturais e científicas alimentarão uma enorme gama de ideias, e o período ficará conhecido como a Era do Iluminismo. Liberdade e democracia serão discutidas, e as crenças religiosas e a autoridade, questionadas. Voltaire, Berkeley, Rousseau e Kant serão as figuras de destaque.
Em seguida, analisaremos o século XIX e as revoluções populares: de um lado, os patrões capitalistas e o liberalismo de livre mercado; do outro, o socialismo, o anarquismo e o comunismo. Por fim, no capítulo sobre os Contemporâneos, uma guerra no mundo da filosofia será declarada entre as escolas analítica, representada por Bertrand Russell e Wittgenstein, e a europeia continental, com Heidegger, Sartre, Foucault e Derrida.
A História da Filosofia para Quem Tem Pressa é um livro abrangente e fascinante, pois examina conceitos e pensamentos filosóficos ao longo do tempo, situando cada filósofo no seu contexto histórico e social.
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