Uma tese filosófica sobre a existência? Um triste romance? Um grito de alguém contra o seu espaço e tempo? Ainda não consegui descobrir, mas já tentei duas vezes. É uma história bela e triste, emoldurada pela bela e triste cidade de Praga em pleno domínio soviético. A história dos conturbados relacionamentos humanos. A história do dasein, do ser-o-nada e do ser-para-o-nada. E começa citando Nietzsche. O autor vale-se do recurso da polifonia, porém de modo diverso e relativamente discreto. Cada parte do livro conta a história a partir de um ponto de vista diferentes, da perspectiva de cada personagem diferente, embora se trate de um narrador em 3a pessoa. O que posso dizer é que esse livro aumentou minha vontade de conhecer Praga.
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance