As memórias de Jodorowsky, de suas experiências com Mestre Takata e com um grupo de magas que influenciaram seu crescimento espiritual estão descritas neste livro. Revela como a mesma visão espiritual mostrada em El Topo reverteu para a sua própria jornada. Em 1970, John Lennon introduziu ao mundo Alejandro Jodorowsky e o filme El Topo , escrito, dirijido e estrelado por Jodorowsky. O filme e o seu autor tornaram-se imediatamente um símbolo da contracultura. O jornal The New York Times chamou o filme de extraordinário. Mas este foi apenas o início da história e da controvérsia de El Topo , e da jornada de seu brilhante criador. A busca espiritual de Alejandro Jodorwosky começou com o mestre japonês Ejo Takata, o homem que o apresentou à prática da meditação Zen Budista, e à sabedoria dos koans. No entanto, neste relato autobiográfico de sua jornada espiritual, Jodorowsky revela que foi um pequeno grupo de magas, distantes do mundo do budismo, que o iniciou e o ensinou a como colocar a sabedoria que ele tinha aprendido com seu mestre em prática. Com a orientação de Takata, Jodorowsky tornou-se um aluno da pintora surrealista Leonora Carrington, iniciando assim uma jornada em que lições espirituais vitais foram transmitidas a ele por várias mulheres que eram mestres em seus ofícios particulares. Estas mulheres incluem Doña Magdalena, que lhe ensinou iniciática ou massagem espiritual; a poderosa atriz mexicana conhecida como La Tigresa; e Reyna D'Assia, filha do famoso mestre espiritual G. I. Gurdjieff. Outros mulheres importantes no caminho espiritual de Jodorowsky incluem María Sabina, a sacerdotisa dos cogumelos sagrados; a curandeira Pachita; e a cantora chilena Violeta Parra. Os ensinamentos destas mulheres permitiram-lhe descartar a armadura emocional que estava impedindo seu avanço no caminho da consciência espiritual e da iluminação.
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