O romance A mãe infinita arranca o Óbolo da boca gélida da morte, entregando ao barqueiro, o ruído dos silêncios desatados, bocas póstumas, livres de censura. Revela o cotidiano morrer, porém, doendo-se desde a estreia do respirar parco e cianótico, ao passeio gestante e infinitamente interrompido, mãe que nasce morrente, mãe de não nascer, mãe possibilidade. Vanessa Maranha, nesta obra, decodifica o inexprimível, manejante da neopalavra em livro-imagem; ao escrever, desdesenha.
Ficção / Literatura Brasileira / Romance