Publicado em 1859, A Origem das Espécies, de Charles Darwin, ficou conhecido como “O livro que abalou o mundo”. Sua primeira edição se esgotou logo no primeiro dia e o mesmo ocorreu com seis versões posteriores. Até hoje a teoria da evolução do naturalista gera polêmica. Segundo Darwin, as espécies competem pela sobrevivência, as que sobrevivem dão origem à próxima geração, que por sua vez incorpora as variações naturais favoráveis e as repassa de maneira hereditária.
A polêmica causada pela Origem das Espécies do naturalista Charles Darwin nunca cessou. Para os religiosos, é difícil aceitar que o homem é um simples animal como a ostra, o lobo ou o chimpanzé. Atualmente a polêmica se reacendeu com a volta do ensino do criacionismo em algumas escolas nos EUA, agora chamado “desenho inteligente”, que passou a ser ensinado lado a lado com a teoria da evolução das espécies, como uma alternativa. Se de um lado os puritanos alegam que Darwin não propôs nada além de uma “teoria”, do outro os cientistas dizem que o “desenho inteligente” não tem nenhum caráter científico e carece de provas de fato. A polêmica já chegou ao Brasil, onde alguns estados estudam a possibilidade de se adotar os dois pontos de vista no currículo escolar. Esta versão, publicada em três tomos pela Editora Escala, equivale à 6ª e última edição do livro de Darwin. Até sua morte o autor reescreveu incansavelmente sua obra mais famosa, cada uma das seis edições apresentam diferenças tão grandes que são praticamente livros distintos.
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