O livro afirma, desde o início, seu compromisso com a liberdade de expressão e com os valores democráticos. Nessa linha, não faz a autora concessão às razões de Estado ou às razões do poder, ainda quando travestidas de interesse público ou coletivo. A autora procura desmistificar o tratamento que muitas vezes é dado pela imprensa ao crime. Assim, além da visão subjetiva do próprio jornalista, a mídia pode ter as suas próprias circunstâncias e interesses quando mais não seja, ao menos os que são ditados pelo mercado. Tais fatores podem afastá-la do puro interesse público na apuração isenta dos fatos e na observância do devido processo legal.
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