Feminista, abolicionista, republicana, socialista, contra a pena de morte, contra a intolerância religiosa e contra a tortura, Emília Freitas nasceu em 1855 na localidade de Jaguaruana, município de Aracati, interior do Ceará. Em virtude do falecimento do pai, em 1869, mudou-se para Fortaleza, onde teve educação refinada e formou-se professora. Conviveu com a intelectualidade da época, e não tardou a ter seus poemas publicados por vários jornais do Nordeste e do Norte, como O Cearense, Amazonas Commercial e O Libertador. Foi uma abolicionista ferrenha, membro da Sociedade das Cearenses Libertadoras, e ativista de um movimento feminista ainda preambular. Com o falecimento da mãe, em 1892, mudou-se para Manaus, onde lecionou por anos até voltar ao Ceará ao casar-se com o jornalista Arthunio Vieira, em 1900. Oito anos depois, de volta a Manaus, faleceu, deixando três obras: Canções do lar (poesia), A Rainha do Ignoto e O renegado.
Fantasia / Ficção / Literatura Brasileira / Romance