Em reunião logo após a Segunda Guerra Mundial, ao perceber que os grandes líderes não se entendiam, o rei Carol da Romênia teve uma ideia. Pediu para chamar duas legítimas representantes da humanidade, as respeitáveis governantes do Sítio do Picapau Amarelo: Dona Benta e Tia Nastácia. Ambas aceitaram o convite, estenderam a participação a todos do Sítio, e logo seguiram em comitiva à Europa. Menos Emília, que recusou o chamado. A boneca planejava colocar em prática um plano antigo: reformar a natureza.
A reforma da natureza, escrito e publicado durante a guerra, mostra a disposição de Lobato para levar temas como a geopolítica e as ciências naturais aos seus leitores. Na primeira parte do livro, Emília põe em prática grandes feitos, como a criação do passarinho- ninho, do espetacular livro-comestível e a instalação de torneiras nas tetas da Vaca Mocha. Na segunda parte, Visconde e Emília fazem experiências científicas que dão origem a animais fora do comum. Este livro traz o texto definitivo e as grandes ilustrações dos artistas que Monteiro Lobato escolheu para representar suas personagens nas diversas edições que essa obra teve durante sua vida.
Literatura Brasileira