A Regra do Jogo

A negociação envolvendo dinheiro pode ser comparada a um jogo. Da mesma forma que uma partida de futebol segue regras, as negociações com dinheiro também devem seguir um conjunto de normas. Naturalmente, quem participar de um jogo sem saber a regra não terá a menor possibilidade de vencer. Este não é apenas um livro sobre dinheiro, mas também sobre conhecimento e atitude, duas condições necessárias para ser vitorioso nas negociações financeiras. Ao ganhar conhecimento, o leitor será capaz de formular as perguntas certas antes de financiar sua casa ou carro, de saber exatamente o que negociar antes de escolher sua previdência privada e aplicar seu dinheiro, entre tantas outras questões cruciais. Esta é a proposta do consultor financeiro Rafael Paschoarelli: discutir o conhecimento e as atitudes associadas ao sucesso na negociação envolvendo dinheiro. Em A regra do jogo: Descubra o que não querem que você saiba no jogo do dinheiro, publicado pela Editora Saraiva, são apresentados os detalhes que o leitor desconhece e que seu interlocutor não lhe conta na hora de tomar decisões fundamentais envolvendo transações financeiras. O conhecimento é uma condição necessária, mas não é suficiente para tornar uma pessoa competitiva na arte de negociar. É a atitude, conjugada a ele, que fará com que se faça o melhor uso do dinheiro.



De cara, já dá para perceber que o autor veio para desmascarar as armadilhas financeiras destinadas a capturar seu dinheiro sem você perceba. Isso é ótimo. O principio básico do livro é: não se pode fugir do jogo do dinheiro. Um dia, todos teremos que negociar melhores preços, menores taxas, trocas de bens etc. Daí, conclui-se que é melhor entender desse assunto que deixá-lo totalmente a cargo de outra pessoa. Concorda?



Leitura recomendada para os que querem entender melhor do que acontece nos bastidores das operações cotidianas de compra, venda e investimentos. Muito claro, “A Regra do Jogo” trata do jogo do dinheiro com naturalidade e muita propriedade. Você vai aprender, mesmo se não quiser, porque os exemplos chegam a ser chocantes.