Entre duelos de espada e bailes de máscaras no suntuoso palácio de Versalhes e os gritos rebeldes e novos ideais de Paris, Guilhermina D'anjour irá moldar sua juventude como comandante da guarda real, uma herança de família que a tornará uma contradição entre as mulheres da corte a que deveria pertencer.
O povo se arma, e, entre os preparativos da revolução, ela se descobre mais longe da monarquia do que pensava. Acende, nos soldados da guarda, a chama dos ideais inspirados em Rousseau e desafia o governo, mas, além das lutas que trava com seu florete, terá que lutar com seu coração, que também foi incendiado por um amor que deve confundir seus sentimentos e desafiar seu comando tão firme.
Entre um governo irresponsável e um povo saturado, entre Versalhes e Paris, entre os sonhos e a realidade, a ordem e a revolução, Guilhermina sempre esteve entre dois mundos.
Literatura Brasileira