Juza Unno é o pai da ficção científica japonesa. O autor influenciou toda uma geração, incluindo personalidades como Osamu Tezuka, um dos gênios dos mangás e criador do icônico Astro Boy.
Publicado em 1937, a novela de abertura dessa coletânea O banho de música das 18 horas é considerada a obra-prima antifascista de Unno. Ao lado dos clássicos Nós e Admirável mundo novo, é uma das primeiras distopias literárias do século XX.
Na estreia de Juza Unno no Brasil, A última transmissão traz sete narrativas extraordinárias que envolvem ciência, tecnologia, humor e grandes reviravoltas.
A começar pelo O banho de música das 18 horas, na qual um governo autoritário controla seus cidadãos através da Melodia Nacional n. 39, uma música capaz de tornar os cidadãos da nação Miruki mais eficientes e subordinados aos ideais de seu presidente. Em O mundo após mil anos, um cientista desperta após mil anos em criogenia e observa o quanto o mundo mudou: órgãos artificiais, energia ilimitada, guerra interplanetária e muito mais. No conto O homem quadrimensional, conhece-se a história de um homem que fica inexplicavelmente invisível e busca descobrir a causa desse estranho fenômeno. Com A misteriosa fenda espacial, o leitor é transportado para dentro dos sonhos peculiares de um homem, que podem estar relacionados a um possível crime.
Essas são apenas algumas das histórias presentes nesse livro, que reúne algumas das melhores escritas por Juza Unno.
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