Com seu inseparável binóculo, Jock Smith investiga incansavelmente a casa de seu vizinho John William. Época: século 21. Local: Estados Unidos. As cidades, destruídas, são habitadas por hordas primitivas. Ilhas de progresso tecnológico, algumas comunidades guardam os segredos da ciência, programam seus filhos geneticamente, viajam através de vídeos e fabricam bombas atômicas em casa. Organizações secretas controlam os indivíduos, e até a duração da vida de cada um é determinada pela lei. A Usina Nuclear de Papai: uma indagação sensível sobre os segredos e surpresas que dentro de pouco tempo esperam a humanidade; uma tragicomédia futurista com um nonsense que beira o surrealismo.
Estados Unidos, século 21: o progresso reduzido a escombros; cidades devastadas, habitadas por seres que regrediram e vivem em tribos. Comunidades isoladas conservam os avanços da civilização, ameaçadas pelo meio hostil e por organizações que detêm o controle da vida comunitária; a própria duração da vida é regulada pela lei, que impõe um processo de aceleração de idade. São ilhas de progresso tecnológico em meio à barbárie: as pessoas podem viajar por fitas cassete, através de um processo que as incorpora ao vídeo, os filhos podem ser programados geneticamente etc.
Nesse cenário desolador, Jock Smith vigia de forma compulsiva, com seu binóculo, a casa de seu vizinho John William. O motivo da disputa: Jock quer o uso do gás natural como fonte de energia, e John defende a utilização da energia nuclear. A partir desse confronto entre famílias, Marc Laidlaw coloca em xeque o progresso tecnológico e a corrida atômica, num exercício futurista feito com muita imaginação e criatividade.
Ficção / Literatura Estrangeira