Do inesquecível criador de O Mundo de Sofia, e outros grandes êxitos mundiais que marcaram várias gerações de leitores de todas as faixas etárias, este romance epistolar é um verdadeiro hino à alegria de viver. Atraído pela figura de Santo Agostinho, um dos Grandes Padres da Igreja, Jostein Gaarder ficciona a carta da mulher com quem o Santo viveu, antes de escolher afastar-se do amor humano para se consagrar à sua demanda do divino. Gaarder dá voz e paixão e empresta as suas próprias reflexões a Flória, ex-companheira e mãe do filho natural de ambos. Ela escolhe voluntariamente não se fazer baptizar, embora nada tenha contra o Nazareno. Culta, inteligente, critica Agostinho com veemência e destemor, ora com ironia ora com desespero, por ele considerar desprezível aos olhos do Criador as alegrias do amor físico... afinal, uma criação Sua, como tudo o que é belo, embora efémero e breve, como a própria vida.