A vida se define (ou seria se confunde?) nas formas com que percebemos o mundo. Imersos entre sons, imagens, aromas, sensações e gostos, experimentamos diferentes modos de viver.
A Vida Silenciosa divide sua narrativa em três correntes que, entre embaralhamentos e caminhos diversos, convergem em um único ponto de fuga, que está mais para ponto de encontro: amor e amizade.
Com uma escrita por vezes experimental, somos guiados por conflitos, descobertas, experiências compartilhadas, cores, lugares, memórias, sonhos, citações e jogos com a língua portuguesa, sempre em meio à música.
Conhecemos um grupo de amigos que se auto define como um grupo de excluídos: rejeitados, criam forças se unindo, iniciando um elo que, a despeito dos diferentes rumos, nunca será partido; um narrador solitário descobre uma cidade vazia que contém lembranças em cada esquina; o cinema, a música, a literatura e outras artes se escondem ou se mostram em passagens que retratam - no sentido de uma pintura em movimento - os pontos de encontro e afastamento dos personagens.
Entre poesia e prosa, a composição musical do texto reflete uma necessidade do autor: criar, seja com notas ou letras, formas de expressão que o desafiam.
Tudo é música. Até o silêncio.
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Ficção / Literatura Brasileira / Romance