Agnes Grey

Agnes Grey Anne Brontë


Compartilhe


Agnes Grey





Publicado em 1850, Agnes Grey de Anne Brontë ultrapassa a Era Vitoriana com sua temática realista. A caçula da família Brontë não fica atrás de suas outras irmãs escritoras, Charlotte e Emily, ao criar uma protagonista disposta a enfrentar as convenções sociais da época e se firmar como uma mulher corajosa e dona de si.

A obra exprime ideias sobre as mulheres e sua capacidade para uma vida baseada na razão, semelhantes as de Mary Wollstonecraft em Uma Defesa dos Direitos da Mulher (1792). Seu feminismo antecede ao dos romances de Charlotte Brontë, Elizabeth Gaskell, e George Eliot, mas só recentemente é que veio a ser reconhecido como um feito notável, distinto pelo seu realismo, seus temas significativos, e as suas técnicas literárias inovadoras.

O trabalho de Anne Brontë, foi julgado insípido comparado ao de suas irmãs Charlotte e Emily, de fato é diferente do trabalho delas. Em Agnes Grey, Anne Brontë evita fortes paixões em favor de um retrato contido da vida real. A frase de abertura: Todas as verdadeiras histórias contêm instruções, sugere tanto o seu objetivo como o seu método: a demonstração, através do realismo, do crescimento espiritual e moral da heroína.
Inspirada fortemente em suas próprias experiências, Brontë, convincente, apresenta a vida da governanta e os fatores que muitas vezes a fez insuportável. Ela cria para sua heroína e herói pessoas comuns que lutam em situações reais e difíceis,

O tema subjacente, que as mulheres são seres racionais que devem ter os meios e oportunidades para sua independência e satisfação, se expressa principalmente na história de vida de Agnes. Procurando emprego, Agnes aceita a única ocupação disponível para mulheres de classe média, e ela embarca em sua carreira como governanta empolgada com a perspectiva não apenas de ganhar dinheiro, mas também de ampliar seus horizontes.
Seu otimismo animado, no entanto, é ingênuo, com base na ignorância do mundo. O romance diz respeito a sua educação e crescimento para a maturidade. Apesar de seus fracassos como governanta, ela persevera, determinada a adotar uma abordagem lógica e racional para seus acusadores. Ela amplia sua compreensão da natureza humana, faz astutas avaliações de caráter e aprende a penetrar na hipocrisia. Embora ela sofra muitas humilhações, ela ganha autoconfiança, e em certos pontos, ela desafia abertamente a autoridade.

Leitura imperdível para os apaixonados pelas outras irmãs Brontë e pela produção literária inglesa.

Ficção / Literatura Estrangeira

Edições (16)

ver mais
Agnes Grey
Agnes Grey
Agnes Grey
Agnes Grey

Similares

(10) ver mais
A Preceptora
Box Coleção Irmãs Bronte
The Illustrated Jane Eyre

Resenhas para Agnes Grey (522)

ver mais
De que vale a beleza, sem a bondade?
on 25/7/20


O livro conta a história de Agnes Grey, uma jovem reservada, vinda de família humilde, que se torna preceptora para ajudar nas despesas da família. Seu primeiro trabalho é na casa de uma família abastada onde sofre maus tratos, pelos filhos dos patrões, é negligenciada pelos próprios e por esse exemplo de conduta da chefia, é também destratada pelos criados, porém longe de desistir em sua primeira tentativa, Agnes é firme e determinada e arruma emprego com outra Família, os Murray, men... leia mais

Vídeos Agnes Grey (4)

ver mais
Agnes Grey (Anne Brontë) | Por Suzana Sant'Anna

Agnes Grey (Anne Brontë) | Por Suzana Sant'An

Agnes Grey, Anne Brontë | RESENHA

Agnes Grey, Anne Brontë | RESENHA

AGNES GREY, de ANNE BRONTE - LITERATURA INGLESA

AGNES GREY, de ANNE BRONTE - LITERATURA INGLE


Estatísticas

Desejam921
Trocam6
Avaliações 4.1 / 2.784
5
ranking 39
39%
4
ranking 44
44%
3
ranking 15
15%
2
ranking 2
2%
1
ranking 0
0%

6%

94%

PriPaiva
editou em:
19/04/2016 10:32:48
PriPaiva
aprovou em:
19/04/2016 10:33:05

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR