Como demonstra a história de todas as revoluções, a juventude possui um imenso potencial de combate, e ao lado dos trabalhadores sempre deu provas de abnegação e de entrega à causa revolucionária. Ademais, a juventude carrega o futuro em suas mãos e sempre forjou milhares de quadros para a vanguarda do proletariado.
Impossibilitada de resolver os problemas da juventude, a burguesia não poupa esforços para dominar ideologicamente os jovens. Na realidade, a burguesia e o imperialismo, sabendo desse enorme potencial revolucionário, atuam para dominar as mentes e os corações dos jovens visando a impedir que se desenvolva o sentimento de rebeldia e de revolta na juventude. Para afastar os jovens do caminho revolucionário, alguns ideólogos burgueses chegam até a defender o uso de drogas como uma atitude de "rebeldia" da juventude. Trata-se, entretanto, de uma falsa expressão de liberdade, pois as drogas representam mais um meio para os capitalistas obterem lucros, ao mesmo tempo em que provocam a degradação de milhões de jovens e aprofundam a opressão e a alienação politica.
Por isso, uma das tarefas dos revolucionários junto à juventude é realizar uma ofensiva contra a ideologia burguesa e suas falsas promessas, combater essas formas de cooptação e alienação da juventude, defender e combater com firmeza pela revolução e pelo socialismo.
Com o objetivo de contribuir com esse debate, as Edições Manoel Lisboa publicam este livro com três importantes textos: As tarefas das juventudes comunistas, de Lênin, O que deve ser um jovem comunista, de Che Guevara e A organização da juventude comunista, de George Dimitrov.
Não-ficção / Política