Para renascer é preciso morrer… A garota não tem outro nome além de Arha, a Devorada. Desde os cinco anos, a vida de Arha foi prometida aos Inominados como sua mais alta Sacerdotisa, um dever ao qual ela está ligada mesmo além da morte. A Sacerdotisa dança sozinha diante de seu trono, e só ela conhece os caminhos secretos e cegos das Tumbas de Atuan e de seu Labirinto. É Arha quem derrama sangue por eles quando o exigem. E, então, um jovem feiticeiro chega, com o seu coração concentrado no tesouro que está em algum lugar dentro do labirinto mortal dos Inominados. Ged sabe tudo sobre o poder dos nomes e os perigos de enfrentar a escuridão. Para Arha, uma mulher criada nas sombras e que jurou guardar os túmulos, tudo o que ela conhece está em perigo. A Sacerdotisa terá de provar sua lealdade aos Deuses Inominados ou fugir da escuridão que se tornou o seu próprio domínio.
Aclamada como uma das melhores séries de fantasia de todos os tempos e ganhadora dos principais prêmios, como Locus e Hugo, a obra de Ursula K. Le Guin, que se tornou referência e inspiração para a literatura fantástica mundial, chega agora em versão definitiva com ilustrações do inigualável Charles Vess.
"Em vez de uma guerra sagrada entre Bem e Mal, as histórias de Le Guin são organizadas em torno de um ‘equilíbrio’ entre forças. Os conflitos que seus protagonistas enfrentam estão tipicamente enraizados em um choque de culturas e são resolvidos mais por conciliação e autossacrifício do que por lutas de espadas ou batalhas espaciais.” — The New York Times
“Ursula K. Le Guin foi não apenas uma escritora surpreendente, mas também uma precursora da ficção científica e da fantasia como gêneros literários legítimos. — Brandon Sanderson, autor de MISTBORN e OS RELATOS DA GUERRA DAS TEMPESTADES
“As Tumbas de Atuan se desenvolve a partir de magia e mito, sim, mas também se preocupa com a solidão e as terríveis consequências do isolamento — e como a bondade pode agir para dissipá-las.”— The New York Times
“Existem lições que só vêm com o tempo. Uma delas é a compreensão de como certas feridas deixam marcas por anos no futuro, talvez até o fim de nossas vidas. Tenar pode até escapar do Labirinto, mas ela guardará para sempre um pedaço dele em seu coração.” — The Huffington Post
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