Até o Mais Amargo Fim

Peter Jordan, um astro de Hollywood que já não brilha mais, encontra-se arruinado pela bebida e atormentado pela culpa de ter traído sua esposa. Sofre ainda por causa de um envolvimento com sua enteada. Seu desejo é voltar ao estrelato e, para isso, lança mão de todos os meios, até mesmo da ajuda de um médico criminoso.
O autor e sua obra:
Quando acabou a Segunda Guerra Mundial, em maio de 1945, Johannes Mario Simmel tinha vinte e um anos. Filho de uma aristocrática família vienense, químico formado, não se deixou abater pelas adversidades que recaíram sobre a Áustria de pós-guerra e, como na época de pouco lhe servia o diploma e menos ainda o sangue azul para sobreviver, ingressou no jornalismo.
Em 1948, publicou seu primeiro romance e alguns anos depois se firmou como o escritor mais lido da Alemanha Ocidental e um dos mais lidos do mundo. De fato, seus livros foram traduzidos em vinte e seis idiomas e já ultrapassaram a venda de cinquenta e cinco milhões de exemplares.
Em trinta e cinco anos de carreira, publicou mais de vinte livros, cujos temas giram em torno das angústias, carências e sentimentos de culpa da Alemanha derrotada e problemas atuais como os perigos da guerra nuclear, drogas, ecologia e juventude.
Sua última obra, "Não matem as flores", foi lançada simultaneamente na Alemanha e no Brasil. Trata da ascensão do Partido Verde na Alemanha, a crise da Polônia, e tece um libelo contra a guerra: "Mensagem é um termo horrível", diz Simmel. "Mas a mensagem dos meus livros é humanística, pacifista e socialista. A não ser o homem que escreveu a Bíblia e Karl Marx, poucos escritores mudaram o mundo. De minha parte, eu tento induzir o homem a acreditar menos e pensar mais".

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